Já se rendeu ao ClubHouse? Cuidado com a segurança da aplicação

Lançado há um ano, o ClubHouse já conta com 10 milhões de utilizadores activos, destacando-se a quintuplicação do número de utilizadores no passado mês de Janeiro. Mas esse aumento pode trazer questões de segurança para a aplicação.

O alerta é da Check Point Portugal , dando conta do facto de o ClubHouse ainda se encontrar em fase beta e que um elevado e rápido crescimento dos utilizadores pode traduzir-se em fragilidades de segurança.

«O ClubHouse está envolto numa onda de popularidade clara, como é costume com qualquer aplicação nova que se destaque. Experienciou um crescimento arrebatador que excedeu, decerto, as expectativas da empresa, magnificando os potenciais problemas de segurança e privacidade que, noutro cenário, seriam resolvidos durante a fase de pré-lançamento da aplicação, sem que o público geral se apercebesse. Mas estes problemas demonstram que qualquer pessoa que planeie juntar-se ao ClubHouse deve estar ciente dos potenciais riscos», afirmar Rui Duro, country manager da Check Point Portugal.

Em comunicado, a Check Point Portugal recorda que, em Fevereiro deste ano, a Bloomberg reportou que um utilizador não identificado conseguiu transmitir conteúdo áudio de várias salas de conversação para uma plataforma externa detida por si, o que viola os regulamentos da aplicação. Nesse mês, o Stanford Internet Observatory (SIO) confirmou que a empresa chinesa Agora, fornecedora da infra-estrutura do ClubHouse, tem acesso aos números ID exclusivos dos utilizadores e das salas.

Para minimizar eventuais riscos, a Check Point Portugal recorda a importância de instalar aplicações apenas de origens conhecidas, ter em atenção as permissões solicitadas ao utilizador, desconfiar das recomendações ou convites para uma aplicação e, por último, equacionar a aquisição de uma solução de segurança móvel.

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