Já imaginou como seria se fosse um refugiado?

“E se fosse eu?” é a pergunta que a PAR – Plataforma de Apoio aos Refugiados deixa a todos os portugueses, aproveitando o Dia Internacional Contra a Discriminação Racial, assinalado hoje. A peça central é um vídeo de cerca de cinco minutos em que são partilhadas as histórias de alguns dos refugiados e mostrados os poucos artigos que têm consigo.

O objectivo, agora, é partir destes testemunhos para realizar um desafio de empatia com estudantes do ensino básico e secundário. A 6 de Abril, a PAR chega a escolas de todo o País para sensibilizar os mais jovens para as dificuldades que os refugiados encontram – tantos das mesmas idades que estes alunos.

A acção vai desafiar também os estudantes a levarem na sua mochila para a escola os bens que transportariam caso fossem eles próprios refugiados, devendo depois justificar as suas escolhas. A campanha “E se fosse eu?” conta com o apoio da Direcção Geral da Educação, Alto Comissariado para as Migrações e Conselho Nacional da Juventude.

Rui Marques, coordenador da PAR, explica que esta iniciativa pretende ser uma forma de «perceber o que quer dizer deixar tudo para trás, ter de seleccionar o que é mais importante e viver só com uma mochila numa jornada de perigos e de incertezas». Em comunicado, conclui: «Queremos fazer com que os jovens reflictam e debatam sobre o que gostariam de encontrar se vivessem esta situação.»

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