Investimento da Netflix em produções locais pode mudar a forma como vemos o Mundo
Quando foi a última vez que viu um filme italiano? Ou de um pais nórdico? Ou com actores do Médio Oriente? O consumo de cinema e de outros conteúdos audiovisuais tende a ser muito ocidental e, particularmente, anglófono o que faz com que os espectadores não tenham contacto com um espectro alargado de realidades, mas a Netflix quer mudar isso.
A plataforma de streaming de vídeo está a investir em produções locais, reforçando o catálogo de conteúdos com séries, filme e documentários de vários idiomas, com profissionais de diferentes nacionalidades e com histórias que apresentam perspectivas às quais muitos espectadores não estarão habituados. Segundo a Fast Company, este investimento poderá mesmo contribuir para que os subscritores da plataforma mudem a forma como olham para o Mundo.
Trata-se, de acordo com a publicação norte-americana, de um exemplo de “glocalização” do entretenimento: uma empresa que opera a nível global está a adaptar a sua oferta localmente de forma a corresponder às expectativas dos seus 204 milhões de subscritores. No fundo, o mesmo que acontece sempre que um concurso de talentos – ou outro programa de entretenimento – passa de um país para outro e alguns aspectos acabam por ser modificados.
Contudo, no caso da Netflix, os conteúdos produzidos localmente não ficam restringidos ao próprio país. A ideia é levar essas produções também aos restantes mercados onde a plataforma está presente, abrindo uma janela para outras regiões e outras culturas.