É assim que a Netflix vai impedir que partilhe a sua password
Muito se especulou sobre a decisão da Netflix em impedir que os utilizadores partilhem as suas contas com outras pessoas, mas a verdade é que os testes já decorrem em três países da América do Sul e foi revelado o método encontrado pelo streamer para levar mais pessoas a subscreverem o serviço.
De acordo com as normas partilhadas, vai passar a ser usada uma localização primária, associada ao login feito na conta através da televisão e que esteja ligada à rede wi-fi. A partir daqui todos os outros aparelhos com sessão iniciada na conta e que tenham conexão a essa mesma rede ficarão associados à localização primária e poderão aceder à Netflix.
Caso o utilizador não defina uma localização primária ou não tenha televisão, a Netflix define automaticamente uma localização com base do endereço IP, no ID dos aparelhos e na actividade. Depois deste processo, todas as pessoas que vivam na casa e que queiram aceder à plataforma através do seu próprio dispositivo terão de iniciar a aplicação em casa pelo menos uma vez por mês.
“Para garantir que os seus aparelhos estão associados à sua lcoalização primária, conecte-se à rede wi-fi na sua localização primária, abra a app ou o site da Netflix e veja algo pelo menos uma vez a cada 31 dias”, explica a empresa, na página de suporte.
Mas o que acontece quando os utilizadores precisam de usar fora de casa, por exemplo, um tablet que está guardado há algum tempo e querem ver conteúdos na Netflix? A gigante do streaming explica que é possível pedir à conta principal para fazer a verificação do dispositivo. O detentor da conta receberá um código que pode ser transmitido ao utilizador permitindo que este, caso a verificação seja bem-sucedida, possa fazer uso da plataforma durante mais sete dias antes de ser necessário nova verificação.
Contudo, por enquanto continua a ser pouco claro se as pessoas podem pedir o código de verificação várias vezes seguidas ou se existe um limite. Além disso, esta solução pode não funcionar para todos os agregados familiares, já que jovens a estudar em universidades noutras cidades e que utilizem a conta da família poderão ficar sem acesso.