Coronavírus inspira marcas nas redes sociais

As plataformas online têm mostrado ser uma grande companhia para quem está em casa em quarentena. A internet providencia ferramentas essenciais ao teletrabalho e aplicações de divertimento necessárias para descontrair. Pelo meio, surgem as redes sociais, que podem ter um papel em ambas as frentes. É também por lá que se podem encontrar conteúdos de todo o tipo de marcas, que decidiram estar ao lado dos consumidores e partilhar com eles algumas mensagens – que podem ser de solidariedade ou com um tom humorístico, por exemplo.

No Instagram da Marketeer, temos partilhado alguns exemplos. Desde as portuguesas Super Bock e Renova às internacionais Burger King ou YouTube. Em baixo, alguns exemplos do que temos encontrado:

 

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#Repost @burgerkingbe #stayhome #homeofwhopper

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Em destaque, surge um grupo alargado de marcas a beber inspiração do isolamento social. A Coca-Cola, por exemplo, ergueu um outdoor gigante em Times Square onde afasta cada uma das letras do seu nome. A McDonald’s, por seu turno, separa os arcos dourados pelos quais é conhecida. O mesmo acontece com a Audi, que disse adeus aos círculos sobrepostos e acrescentou a mensagem “Keep Distance”.

A Volkswagen segue uma lógica semelhante e agradece a todos as pessoas que mantêm a distância. A Nike, por seu turno, pede para que, por agora, se jogue dentro de casa para proteger o resto do Mundo: “If you ever dreamed of playing for millions around the world, now is your chance.”

E, como em tudo, há quem considere que esta é uma boa ideia por parte das marcas e quem acredite que se poderá estar a retirar seriedade ao tema. É o caso de Douglas Seller, executive creative director da Siegel+Gale, que defende que o contexto actual não deve ser encarado como uma brincadeira. Citado pela CNN Business, sublinha que marcas que optem por levar o distanciamento social para os seus logótipos estarão potencialmente a reduzir a gravidade do problema. Ainda assim, «a criatividade, paixão e cuidado envolvidos nesta vontade de querer ajudar, educar e fazer parte do movimento de distanciamento social são dignos de nota».

Por seu turno, Brian Braiker, editor-in-chief da revista AdAge, considera que esta é a altura das marcas fazerem algo de significativo – como a GAP, que está a produzir máscaras para profissionais de saúde. «Compreender a situação, ficar calado e fazer algo de útil é o único caminho aqui», indica o profissional.

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