Médicos no topo, jornalistas em ascensão…em quem confiam menos os utilizadores de redes sociais?
Os médicos estão no topo das classes em quem os utilizadores de redes sociais mais confiam, enquanto os jornalistas são quem mais subiu no ranking. Quem o diz é o relatório do estudo internacional da Ipsos Global Trustworthiness Index.
Já a confiança nos influencers digitais varia de acordo com as gerações: somente 9% dos ‘baby boomers’ confiam nos criadores de conteúdo digital.
De acordo com este estudo, 67% dos consumidores nascidos entre 1946 e 1964 desconfiam dos influencers digitais, enquanto 24% dos 23.530 questionados nunca pensaram muito nisso e, por isso, não chegam a ter uma opinião formada sobre o assunto.
Para a geração X, composta por indivíduos nascidos entre 1965 e 1981, a desconfiança nos influenciadores digitais é um pouco menor, situando-se nos 13%. Nesta geração, 58% afirmam confiar nos criadores de conteúdo, e 29% não têm uma posição definida.
Já entre os ‘millennials’, nascidos entre 1981 e 1996, a taxa de desconfiança sobe para 18%, com 52% a expressarem confiança e 30% a manterem-se indecisos.
A geração Z, composta por indivíduos nascidos a partir de 1995, mostra-se a mais confiante nos influencers, com 20% a considerarem as suas opiniões e sugestões.
No entanto, 48% dos inquiridos desta geração afirmam desconfiar das publicações, enquanto 32% não têm uma opinião sobre o assunto.
O estudo da Ipsos também destaca os profissionais em quem os utilizadores de redes sociais mais confiam, os médicos. Esta classe médica lidera com uma taxa de confiança média de 58%, seguida pelos cientistas com 56% e pelos professores com 54%.
Os jornalistas, por sua vez, ocupam a 15ª posição, com 27% de confiança, situando-se entre os grupos profissionais que mais cresceram, juntamente com os advogados e os bancários.