Carlos Rodrigues é o novo director do Correio da Manhã e CMTV

Octávio Ribeiro está de saída da Cofina Media, grupo onde estava desde 2002. Em comunicado, é indicado que o profissional se irá dedicar a “projectos pessoais fora do sector dos media”, sendo sucedido por Carlos Rodrigues, que assume a liderança editorial do Correio da Manhã e CMTV.

Carlos Rodrigues iniciou a sua carreira jornalística na RTP, passando depois para os quadros da TVI e pela sub-direcção de informação da SIC. Em 2012, chegou ao Correio da Manhã e à CMTV, onde desempenhou funções como director executivo.

A Cofina informa ainda que decidiu proceder a uma reorganização da estrutura editorial, que resulta na extinção da Direcção-Geral Editorial. A ideia é agilizar a organização do grupo, ponto fim à concentração da gestão editorial de todos os títulos numa só direcção.

Com a saída de Octávio Ribeiro e a reorganização da estrutura, os títulos que não serão liderados por Carlos Rodrigues ficam entregues às direcções actualmente em funções (Jornal de Negócios, Sábado, Record, Flash, TV Guia, Máxima e Aquela Máquina).

“Tendo em conta o contexto que os media atravessam, a Cofina passará a contar com responsáveis editoriais por marcas, televisão e Correio da Manhã por um lado, e os restantes títulos por outro. No entender da empresa, esta reorganização optimiza o seu segmento de televisão, tendo agregado o principal título do grupo, e por outro reforça a identidade própria dos restantes segmentos de media, sem contudo deixar de obter as sinergias de grupo”, frisa a Cofina.

Na mesma nota enviada às redacções, Paulo Fernandes, CEO da Cofina SGPS, aproveita ainda para agradecer o trabalho de Octávio Ribeiro, afirmando que «tem sido ao longo dos anos um profissional que sempre fez a diferença, com ousadia, empenho e focado no desenvolvimento de um grupo de media independente, com um posicionamento sempre claro em favor do leitor e do espectador»

Por seu turno, Octávio Ribeiro, descreve a Cofina como uma «casa de liberdade e de responsabilidade». Diz que, durante os anos em que esteve no grupo, foi «consolidando a ideia de que é o melhor local para se ser jornalista em Portugal, sem condicionalismos, sem receios, com ousadia e vontade de a cada dia contribuir para um Portugal melhor».

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