Abraços ou restaurantes? Portugueses são os europeus que mais valorizam os afectos

Um estudo da Free Now revela que os portugueses são os europeus que mais valorizam as manifestações de afecto, tendo em conta as circunstâncias de pandemia: seis em cada 10 portugueses valorizam agora mais os abraços, beijos e outras demonstrações de carinho do que antes da crise sanitária. Portugal fica à frente de Espanha (57%), Roménia (43%) e Polónia (41%).

Logo depois, nesta escala de apreço, surgem as refeições com família e amigos (62%) e, ainda, a liberdade para fazer planos de última hora (46%).

Questionados sobre o que mais querem fazer quando terminarem as restrições à Covid-19, tanto os portugueses (23%) como os espanhóis (24%) apontam para encontros com familiares seniores, que estiveram impedidos de visitar durante a pandemia.

O mesmo inquérito, realizado no âmbito da “Thank you Campaign” – iniciativa europeia da Free Now que pretende agradecer o esforço e a resiliência dos cidadãos -, mostra ainda que 16% dos portugueses deseja ir a um restaurante sem qualquer tipo restrição e que 11% mal pode esperar para fazer uma viagem espontânea.

«Os portugueses são realmente um povo de afectos e este estudo vem comprovar isso mesmo. Vivemos tempos muito conturbados que nos colocou a todos à prova, tanto a nível pessoal como profissional, e os portugueses não baixaram os braços e manifestaram uma grande onda de solidariedade e entreajuda», comenta Sérgio Pereira, general manager da Free Now.

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