Terra Nostra: Uma marca que faz o bem

«Queremos que percebam que Terra Nostra não é só queijo, leite e manteiga, mas uma marca que faz o bem e que está próxima das pessoas», afirma Yvan Mendes, Marketing manager de Terra Nostra. Na verdade, a marca do Grupo Bel está muito próxima do consumidor, mas privilegia, igualmente, o conforto dos animais e dos produtores que trabalham diariamente, 365 dias por ano, para que esse bem-estar se reflicta na qualidade do leite, do queijo e da manteiga Terra Nostra, assim como uma responsabilidade máxima pela sustentabilidade do planeta.

«Muitas vezes, as pessoas não têm a noção do trabalho que está por trás dos nossos produtos. Nesse sentido, o nosso objectivo é que os consumidores percebam que comprar Terra Nostra é escolher fazer o bem, e isso é um trabalho diário, desde os produtores, às vacas felizes, até à redução de emissões e à receita com menos sal. É um processo minucioso, mas acreditamos que vai dar bons resultados», acrescenta o mesmo responsável.

Além do investimento no bem-estar animal, a estratégia de Terra Nostra assume um sério compromisso com mais quatro pilares: qualidade e segurança alimentar, a produção sustentável e a eficiência, através do Programa Leite de Vacas Felizes. Tudo começa no pasto, onde as vacas pastam livremente todos os dias do ano. Trata-se de um programa exclusivo da marca, totalmente nacional, que fomenta a economia circular de forma a evitar o desperdício e respeitando o ambiente.

São mais de 140 produtores certificados, que seguem escrupulosamente os requisitos e exigências para serem certificados pelo Programa Leite de Vacas Felizes e para serem recompensados pela aplicação das melhores práticas de produção leiteira.

A pastagem ao ar livre permite, inclusive, uma redução das emissões de CO2, fazendo o bem ao planeta e permitindo produzir leite e queijo de pastagem com ingredientes naturais, para uma alimentação mais saudável.

VACAS FELIZES GOSTAM DE MÚSICA

Em sintonia com a missão da marca, de promover o bem-estar animal, Terra Nostra inovou nesta abordagem ao bem-estar animal e convidou a artista MARO para, no mês de Outubro, dar música a uma plateia muito especial. Nos pastos verdejantes dos Açores, a cantora e compositora deu um concerto intimista para as vacas felizes de Terra Nostra, uma iniciativa inédita, que tem tanto de “estranho” como de mágico, e a audiência não saiu desapontada.

Realizado no pasto do Sr. Eduardo, um dos produtores de leite certificados pelo Programa Leite de Vacas Felizes de Terra Nostra, este concerto acústico ao vivo levou a música às vacas criadas pelo carismático Sr. Eduardo, que conhece e dá nome a cada uma das suas “meninas”, como gosta de as tratar.

Esta acção singular de Terra Nostra, da qual faz parte a campanha “Concerto no Pasto”, é inspirada por estudos científicos que comprovam que a música tem um efeito positivo na tranquilidade e conforto das vacas. Ao mostrar que as vacas respondem de forma positiva à música, especialmente em ambientes calmos e naturais, a marca reforça a mensagem de que cuidar do bem-estar animal tem efeitos directos na qualidade dos seus produtos lácteos.

Como confirma o Sr. Eduardo, ao serem bem tratados, estes animais melhoram a qualidade da produção de leite. «Se trabalharmos num ambiente mais calmo e menos stressante, não somos mais produtivos? O mesmo acontece com as vacas: se estiverem tranquilas, com música suave, ruminam melhor a comida e produzem leite de melhor qualidade», partilha o produtor, que dedica a sua vida a estes animais desde os seus 13 anos. Além da qualidade, também a quantidade aumenta quando ouvem música calma, como adianta Eduardo Vasconcelos (eng.): «Estudos realizados, incluindo um da Universidade de Leicester, no Reino Unido, descobriram que tocar música lenta, como música clássica ou suave, levou a um aumento na produção de leite das vacas. No estudo, vacas que ouviram músicas lentas produziram até 3% mais leite do que aquelas expostas a sons mais rápidos ou ruídos.» Estes estudos avançam que a música relaxante diminui o cortisol (a hormona do stress) nas vacas, permitindo que elas ruminem e descansem melhor, o que facilita a produção de leite.

CAMPANHA “CONCERTO NO PASTO”

Este evento nos Açores contou com a presença dos quatro vencedores do passatempo de Terra Nostra “Concerto no Pasto”, e de um grupo de influenciadores, dando-lhes a oportunidade de viver esta experiência de assistir ao vivo ao momento acústico de MARO no pasto verdejante da ilha de São Miguel, nos Açores, para as Vacas Felizes.

A campanha pretendia aproximar o público da marca através de uma experiência inovadora e diferenciadora, criando um momento memorável, tanto para os consumidores como para os influenciadores envolvidos. Com isso, Terra Nostra visou consolidar a sua imagem como uma marca que valoriza não só a sustentabilidade, mas também o cuidado com os animais, promovendo práticas responsáveis no sector do leite.

«A campanha correu muito bem! Tivemos mais de 66% de participações, o que representa um aumento significativo em relação ao ano passado. Este ano, a campanha exigia a compra de produtos Terra Nostra, o que já por si é um excelente resultado. Registámos um grande crescimento em vendas, mas o mais importante foi o impacto na notoriedade e nos indicadores estratégicos da marca e da sua imagem», refere Yvan Mendes, Marketing manager de Terra Nostra, acrescentando que «o Programa Vacas Felizes é um conceito único e proprietário, que queremos alimentar na estratégia a médio e longo prazo da marca. Queremos que seja consistente e que o consumidor associe Terra Nostra não só a sustentabilidade, ao cuidado com os produtores, aos produtos com o sabor da pastagem dos Açores, mas que pense que Terra Nostra é a marca das vacas felizes». Para este concerto, MARO escolheu algumas faixas do seu último álbum, “Hortelã”, criando uma atmosfera harmoniosa e relaxante no pasto. Um ambiente, aliás, que MARO confessou adorar e que ressoa com a profissão que teria seguido, se a música não tivesse falado mais alto, a de veterinária. «Se não tivesse seguido a música, provavelmente estaria num sítio como este, em contacto com os animais. Foi incrível poder juntar as duas coisas, e ainda por cima aqui. Adoro os Açores, especialmente São Miguel, e não vinha cá desde os seis anos», adiantou.

Do lado da marca, Yvan Mendes destaca: «Esta campanha move os KPI de responsabilidade social corporativa, o que muda a imagem da marca. Estamos a trabalhar neste programa. É um conceito central e queremos que o consumidor associe Terra Nostra à sustentabilidade, ao bem-estar animal, aos produtores e ao sabor único dos produtos dos Açores», afirma.

Uma estratégia, aliás, acompanhada de uma preocupação realmente sustentável: «Se repararem, nos últimos 10 anos, falámos muito pouco sobre o sabor dos nossos produtos. Focámo- nos em temas como a certificação dos produtores, a lavoura açoriana, o bem-estar animal, e agora no ecodesign. Reduzimos a quantidade de material nas nossas embalagens, eliminámos os separadores de fatias de queijo e conseguimos reduzir até 20 toneladas de material plástico por ano. A missão da Terra Nostra é ser a marca de lacticínios mais sustentável do mundo», reitera o Marketing manager.

O futuro passa por manter estas premissas e por uma missão que agora pretende também chegar a um público mais jovem: «Temos sido consistentes ao longo dos anos, e o futuro passa por continuar a fazer o bem aos animais, às pessoas, ao planeta e aos produtores. Queremos uma comunicação transparente e próxima. Por exemplo, entrámos no TikTok este ano porque queremos começar a comunicar com um público mais jovem, desde cedo. Queremos ser vistos como uma marca verdadeira, genuína, sem artifícios», defende o mesmo responsável, acrescentando, ainda, que: «Queremos que essas gerações cresçam a entender os valores da marca e percebam que Terra Nostra não é apenas queijo, leite e manteiga. É muito mais do que isso. Queremos que entendam que somos uma marca próxima, que não tem receio de se sujar, de estar no campo com as vacas e os produtores. Estamos de portas abertas para que as pessoas vejam o que fazemos.»

E se, há uns anos, o objectivo de marketing da insígnia era que os consumidores percebessem que o espírito de Terra Nostra é escolher fazer o bem, agora pretendem algo mais. «Não se trata apenas de vender produtos, mas de um trabalho diário, desde o que fazemos na agricultura regenerativa até à redução das emissões nas nossas fábricas. É um trabalho contínuo, mas acreditamos que vai dar frutos, e em 2025 vamos celebrar em grande os 10 anos deste programa», conclui Yvan Mendes.

EMBALAGENS MAIS ECOLÓGICAS

As embalagens são um dos maiores desafios da indústria alimentar. Nesse sentido, Terra Nostra procura, através de projectos de ecodesign, mitigar o seu impacto e trazer as preocupações ambientais para o design de embalagens, encontrando soluções que consigam reduzir o consumo de recursos naturais e que promovam a reciclagem dos materiais utilizados, minimizando o impacto ambiental. A nova embalagem ecodesign de Terra Nostra é, assim, mais ecológica e assenta nos princípios da sustentabilidade de Recusar, Reduzir e Reciclar, permitindo à marca reforçar o seu posicionamento na promoção de um futuro mais sustentável para as gerações de hoje e, sobretudo, as de amanhã. Com esta abordagem, a marca promove práticas mais ecológicas, utilizando materiais recicláveis e compostáveis, além de diminuir os recursos naturais consumidos. Nesse sentido, entre as principais conquistas de 2024, destacam-se a nova embalagem de Queijo de Pastagem Fatias Terra Nostra, que apresenta agora uma redução de 35% nos materiais de embalagem, resultando numa poupança de 20 toneladas de material por ano. Isso equivale ao peso de uma baleia cinzenta adulta. Já o Queijo de Pastagem Curado em Fatias foi contemplado com uma reformulação da embalagem, reduzindo em 33% o material utilizado, tendo diminuído o tamanho da embalagem e retirado os separadores de papel. No caso do Queijo de Pastagem Light e Proteína em Fatias, a nova embalagem é 32% compostável, com separadores de papel compostáveis que se transformam em fertilizante natural para plantas e solos. Além disso, a embalagem mais estreita evita o consumo de uma tonelada de plástico virgem por ano. A retirada dos separadores de papel no Queijo de Pastagem Biológico em Fatias também reduziu em 28% a quantidade de material de embalagem, contribuindo significativamente para a sustentabilidade. Terra Nostra introduziu, ainda, melhorias no pacote de Leite de Pastagem, que resultaram em menos 2,8 toneladas de plástico por cada milhão de packs vendidos, e na Manteiga Terra Nostra, com uma redução de 1,3 toneladas de papel não reciclável, além de 2,6 toneladas de alumínio, ao optar por embalagens de monomaterial.

Sobre estas medidas e esta abordagem, Yvan Mendes assume que a equipa está «muito feliz por dar mais um passo em nome da natureza e de todos! Com este lançamento, Terra Nostra reforça a ambição de ser a marca mais natural e sustentável de lacticínios do mercado, procurando ser uma referência enquanto agente activo que contribui para a neutralidade carbónica e para a redução do impacto climático. Continuaremos a dar largas à nossa missão de fazer o Bem, bem feito, pelo planeta e por todos»!

Este artigo faz parte do Caderno Especial “Sustentabilidade e responsabilidade social”, publicado na edição de Dezembro (n.º 341) da Marketeer.