Opinião de Teresa Lameiras (SIVA/PHS): O shift data-driven nas decisões estratégicas
Por Teresa Lameiras, Directora de Comunicação e Marca da SIVA/PHS
A Big Data tem assumido um papel cada vez mais importante na actualidade. Os desafios de hoje passam por tornar a informação e o elevado volume de dados em insights úteis que possam facilitar processos e dar resposta a problemas de uma forma mais objectiva. O shift para um approach data-driven é um processo longo e desafiante, mas a experiência diz-me que os resultados não tardam em aparecer.
A adopção de uma cultura data-driven envolve utilizar, de certo modo, todos os recursos que a tecnologia coloca à nossa disposição. Em ambientes digitais temos oportunidade de aprender mais depressa sobre o nosso consumidor, aquilo que fazemos enquanto marca e olhar para a performance de todas as nossas acções. Através de uma aprendizagem interactiva, conseguimos perceber aquilo que resulta, bem como eventuais pontos de melhoria.
A aposta em digital analytics permite-nos aceder e visualizar diversos tipos de dados, mas há sempre uma camada que devemos ter em conta para o fazermos: o factor humano.
Não nos faltam algoritmos nem modelos preditivos. Contudo, precisamos sempre de um olhar analítico, de um pensamento crítico e de uma visão de inovação criativa que nos permita materializar este shift data-driven. São as pessoas, através das suas decisões suportadas por dados, que transformam um insight numa estratégia concreta que tenha como objectivo aumentar um determinado indicador, tornar um processo mais eficiente e/ou obter um melhor desempenho em todas as esferas de um negócio.
Se pudesse traduzir esta cultura de dados numa só palavra escolhia relevância. Com dados conseguimos encontrar janelas de oportunidade para comunicarmos e sustentarmos as nossas estratégias de uma forma relevante. Conseguimos antecipar e ler o mercado para nos posicionarmos de uma forma mais relevante.
Os pontos de contacto em qualquer customer journey são muitos. Por isso, é essencial conhecer e prever os comportamentos destes nos seus activos digitais. Tudo isto para que possamos aliar a eficiência à relevância.
Na SIVA, em todas as campanhas que fazemos andamos sempre de mãos dadas com dois ingredientes: medir e optimizar. São eles que nos garantem um approach data-driven para a melhoria da performance de qualquer iniciativa. Temos na SIVA um grande foco nesta matéria e temos um departamento digital que se dedica exclusivamente a este objectivo.
A transformação digital veio para ficar e trouxe consigo esta cultura de dados, que nos abre a porta a inúmeras oportunidades. Cabe-nos a nós utilizar todos estes recursos e saber como aproveitá- los para a optimização dos nossos processos de decisão.
Artigo publicado na revista Marketeer n.º 309 de Abril de 2022