82% dos portugueses opta por comprar bacalhau ainda por demolhar

Azeite e bacalhau é uma combinação tradicional portuguesa que faz parte da mesa de muitas famílias, não só no Natal, mas também durante grande parte do ano. Como tal, qual é o reflexo em números desta preferência alimentar? A Multidados levou a cabo um estudo e partilha agora as conclusões sobre vários aspectos – do tipo de bacalhau e azeite consumido à preocupação ambiental com a sua captura.

No que toca ao peixe-rei, 82,2% dos inquiridos opta por comprar o bacalhau ainda por demolhar, confeccionando-o através de cozedura (67,7%). Apenas uma pequena percentagem faz bacalhau no forno e bacalhau com natas – 10,5% e 6,4%, respectivamente. Quanto à parte e ao tipo de bacalhau mais escolhidos, 79,7% prefere as postas e 35,6% o peixe crescido – somente 17,8% opta pelo especial, por exemplo.

Relativamente às marcas, 62,4% refere não ter nenhuma preferida e 20,3% elege a Riberalves. O Continente é o local de eleição para comprar bacalhau para 54% dos inquiridos e o Pingo Doce para 19,8%. Apenas 9,4% recorre ao comércio tradicional. O gasto médio com este peixe é entre 15 euros e 19,99 euros.

Já quando se fala em preocupação ambiental e captura sustentável, 55,9% dos inquiridos está algo preocupado com o assunto, mas 39,6% não tem cuidado na compra de bacalhau com a indicação de captura sustentável.

Quanto ao azeite, a marca preferida dos consumidores portugueses é Oliveira da Serra (40,8%), seguida da Gallo (28,8%), surgindo só depois as marcas próprias (12%). Na hora de escolher o local de compra, 56% prefere o Continente, 15,2% o Pingo Doce e 10,3% compra directamente a produtores. Mais de 60% consome o azeite virgem extra, enquanto 28,8% opta pelo azeite virgem e o azeite orgânico.

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