40% dos portugueses tenciona gastar uma média de 189 euros em calçado e roupa

O novo estudo Observador Cetelem “Consumo em tempos de inflação 2022” revela que 40% dos consumidores portugueses tenciona comprar calçado e roupa, planeando gastar, em média, cerca de 189 euros nesta categoria, ainda que se verifique um aumento generalizado dos preços.

Em segundo lugar na lista de produtos e bens que os portugueses tencionam adquirir nos próximos 12 meses, encontram-se as férias/viagens, com 27% das respostas, sendo esta a categoria que mais aumenta face a 2021 (8%). Para fechar o top 5 dos produtos/serviços que os portugueses tencionam adquirir, seguem-se os relacionados com saúde (14%), a aposta na formação (11%) e os smartphones (9%).

Sobre o lugar onde procuram fazer as suas compras, os portugueses voltam a demonstrar preferência pelas lojas físicas ou um misto entre estas e as online. Segundo os dados, as categorias que mais se destacam pela preferência dos consumidores em adquirir esse tipo de produtos/serviços nas lojas físicas são: saúde (74%), calçado e roupa (71%), produtos de eficiência energética (61%), obras/remodelação (60%) e carros usados (59%).

Relativamente aos gastos médios, ao longo de 2022, os portugueses prevêem gastar mais em carros usados (6.960 euros), em férias e viagens (1.082 euros), em móveis/decoração (780 euros), em formação (608 euros) e em smartphones (478 euros).

De acordo com os dados, há um aumento da intenção de compra de veículos nos próximos seis meses (9%), sobretudo usados. Já 5% dos inquiridos revela a intenção de comprar uma bicicleta ou uma moto/scooter. Além disso, também aumenta a necessidade de investir na casa, quer através da compra de móveis/decoração (8%), da realização de obras de remodelação (7%) ou mesmo da compra de casa/bem imobiliário (5%).

Outra das categorias em que se observa um aumento da intenção de compra é a informática. Os consumidores estão assim mais tentados em comprar smartphones (9%), computadores (7%), consola de jogos ou acessórios (5%) ou um tablet (5%), comparativamente aos anos anteriores. O mesmo acontece com os electrodomésticos: grandes electrodomésticos (8%), pequenos electrodomésticos (7%), equipamento de imagem e som (4%) e câmaras de vídeo e máquinas fotográficas (5%).

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