Volume de negócios da Sonae cresce quase 6% no primeiro semestre

De cerca de 2,9 mil milhões de euros na primeira metade de 2019 para 3,1 mil milhões de euros no primeiro semestre deste ano, o volume de negócios da Sonae cresceu 5,9%. O resultado líquido atribuível a accionistas, por outro lado, desceu de um lucro de 38 milhões de euros para um prejuízo de 75 milhões de euros.

«O segundo trimestre de 2020 foi seguramente um dos trimestres mais desafiantes da história da Sonae», afirma Cláudia Azevedo, CEO do grupo português. Segundo a responsável, o início de ano favorável foi sucedido por um trimestre pautado pela pandemia de COVID-19, que teve consequências em todas as áreas: «Todos os nossos negócios foram severamente afectados por este contexto adverso, mas tenho orgulho em dizer que a nossa resposta colectiva foi extraordinária», acrescenta a gestora em comunicado.

Sonae MC e Worten são as áreas cujos desempenhos mais se destacam, apresentando crescimentos de 9% e 6%, respectivamente, no segundo trimestre do ano.

A CEO sublinha ainda o caso da Sonae Sierra, que «enfrentou uma situação particularmente desafiante, nomeadamente em Portugal, com todos os centros comerciais praticamente encerrados durante o trimestre e uma elevada incerteza quanto ao recebimento de rendas devido a uma legislação sem precedentes».

Sobre o futuro, Cláudia Azevedo explica que é «essencial manter uma posição financeira sólida». Actualmente, conta, todas as empresas do portefólio «possuem balanços conservadores, o que será importante para enfrentar os próximos meses».

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