Utilização de trotinetes da Bolt em Lisboa aumentou 210% após incentivo da plataforma
Um programa-piloto da Bolt que tem como objectivo levar mais pessoas a optar por uma trotinete, em vez de um carro, para realizarem viagens de curta distância, revela que 60% dos utilizadores faria esta troca facilmente. Lisboa foi a cidade com melhores resultados, tendo-se verificado um aumento de 210% de utilizadores que optaram por usar uma trotinete depois de incentivados pela plataforma.
Para este estudo, a Bolt seleccionou utilizadores aleatórios de 10 cidades europeias. Ao procurarem por uma viagem de carro, caso esta fosse inferior a três quilómetros, a aplicação da Bolt sugeria ao utilizador realizar a sua viagem numa trotinete, apresentado o seu preço. Os grupos que receberam este incentivo através da aplicação da Bolt, foram comparados com outros utilizadores, permitindo assim estudar a mudança nos hábitos de mobilidade.
«Na Europa, a maioria das viagens de carro tem menos de cinco quilómetros de distância e cerca de 25% das viagens de carro na Bolt, a nível mundial, são mais curtas do que três quilómetros. Ao encorajar os utilizadores a adaptar a sua opção de mobilidade partilhada à distância da sua viagem, é possível ter um impacto considerável no ambiente. De acordo com dados da Bolt, as emissões de CO2 de uma trotinete são, em média, três vezes inferiores às emissões de CO2 de um carro», afirma, em comunicado, Andrea Vota, Public Policy manager da Bolt para Portugal, Espanha e Itália.
Os resultados do programa-piloto foram estudados e analisados pelo Institute of Transport Economics – TOI, em Oslo, na Noruega. De acordo com os dados, até 60% dos utilizadores, em média, optou por realizar a sua viagem de trotinete, em vez de recorrer aos serviços de carro, caso esta se encontrasse a menos de 300 metros de distância.
Foram também observados resultados significativos nos mercados escandinavos como Estocolmo (até 40% mais probabilidade de o utilizador optar pela micromobilidade), Gotemburgo (54%) e Oslo (42%), além de Cracóvia (68%) e Madrid (41%).