Usa o Workplace do Facebook? Há novidades para os adeptos do teletrabalho

O trabalho remoto poderá ser o legado do novo coronavírus no mundo dos negócios. Ciente disso mesmo, o Facebook desvenda hoje aquilo que tem vindo a preparar no sentido de apoiar pessoas de diferentes países a trabalharem a partir de casa. Em comum, as novidades têm o Workplace, plataforma de comunicação interna para empresas.

Desde 2017, o Workplace atingiu os cinco milhões de utilizadores pagos, sendo que grande parte chegou há apenas alguns meses: registou-se um aumento de três milhões de utilizadores desde Outubro do ano passado.

Para celebrar o rápido crescimento, o Facebook vai alargar o também recém-lançado Messenger Rooms ao Workplace. Isto significa que será possível realizar videochamadas com até 50 pessoas em simultâneo, seja a partir do desktop ou dispositivo móvel.

Também estão a ser preparados vídeos em directo para o Workplace. Através da ferramenta Live Producer, os utilizadores têm acesso a streamings com melhor resolução, controlo e interactividade. Entre as novidades, destacam-se as legendas automáticas em seis línguas, a tradução e edição automática de legendas e a possibilidade de inserir um formato Pergunta/Resposta.

O Facebook anuncia hoje também a chegada do Workplace ao Portal, um dispositivo de videochamadas inteligentes do Facebook (na imagem em cima).

Ainda com o teletrabalho em mente, mas já longe do Workplace, o Facebook revela que vai lançar Grupos específicos para empresas na plataforma, expandindo uma tendência que a rede social já tinha verificado.

Destaque ainda para o Oculus, dispositivo de Realidade Virtual do Facebook, que passa a integrar o leque de ferramentas disponíveis para as empresas. Gestores ou líderes de negócios que procurem um tipo de colaboração mais interactiva poderão recorrer a este equipamento.

“O Facebook imagina um ambiente de trabalho virtual dinâmico ancorado por uma presença social genuína. Os equipamentos da nova geração proporcionam às pessoas espaços de trabalho infinitos com ecrãs virtuais configuráveis, quadros interactivos e outras ferramentas visionárias. Existiria, assim, a possibilidade de trabalhar sozinho ou em colaboração, numa sala de reuniões, com a presença de colaboradores remotos mas, como se todos estivessem a partilhar o mesmo espaço físico, com todas as nuances das conversas ao vivo”, explica o Facebook.

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