Tinder vai apostar no video dating

A pandemia e as consequentes regras de distanciamento social poderão ser um entrave ao romance, sobretudo para quem está à procura de conhecer novas pessoas. Mas o Tinder promete solucionar o problema: a partir de Junho, a aplicação de encontros passará a ter uma funcionalidade de video dating.

O serviço de videochamadas do Tinder será gratuito e promete ajudar os utilizadores da aplicação a replicar ao máximo, em formato digital, o que seria um primeiro encontro presencial. Mas haverá uma condição: ambos os utilizadores que dêem “match” terão que aceitar a realização da videochamada. O serviço será apoiado por uma equipa de moderadores.

A nova funcionalidade de video dating, uma tendência que tem crescido a nível mundial, surge como resposta às mudanças «dramáticas» no comportamento dos utilizadores durante a crise sanitária, explica Elie Seidman, CEO do Tinder. Por um lado, há cada vez mais pessoas a usar a aplicação de encontros – no dia 29 de Março, a app registou um recorde diário de mais de três mil milhões de “swipes” realizados em todo o Mundo. Por outro, a menor disponibilidade financeira tem levado a uma quebra das subscrições premium.

Desde o seu lançamento em 2012, a aplicação já foi descarregada mais de 340 milhões de vezes em todo o Mundo. Contudo, a maioria das receitas do Tinder vêm do serviço de subscrição premium, que conta com cerca de seis milhões de subscritores. Durante a crise, particularmente durante a fase de confinamento na maioria dos países, o Tinder registou uma quebra dos subscritores. De acordo com Elie Seidman, ainda não é possível apurar qual será o impacto desta quebra nas receitas.

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