Sustentabilidade e tecnologia marcam futuro da Indústria

Inteligência Artificial (IA), Internet das Coisas (IoT) e Machine Learning (ML) são algumas das tecnologias que começam a tomar conta da Indústria Transformadora. Responsável pela produção de artigos tão variados como vestuário, papel ou enlatados, esta indústria vê-se obrigada a adoptar novas ferramentas de modo a responder à evolução dos tempos.

“Num mundo cada vez mais digitalizado, os produtores precisam de encontrar novas formas de optimizar as operações e continuar competitivos”, explica a Sage, adiantando também que existem outros factores de pressão. Sustentabilidade e exigências dos clientes estão entre eles, tal como demonstram as três principais tendências apontadas pela empresa especializada em gestão de cloud:

1 – A sustentabilidade acelera a economia circular

Se os consumidores procuram usar menos plástico, as empresas têm de fazer o que é necessário para seguir no mesmo sentido, reduzindo o embalamento desnecessário, por exemplo. É também exigido às companhias que sejam mais inteligentes em termos energéticos na actividade do dia-a-dia.

No geral, os consumidores procuram qualidade e longevidade, de modo a que os produtos possam vir a ser reutilizados ou reciclados. No próximo ano, a “transição da economia linear (comprar, fazer, eliminar) para a economia circular (reutilizar, reparar e reciclar) prevalecerá na indústria”, sublinha a Sage. Não se trata de um conceito novo, lembra ainda, mas atingirá um novo nível, assumindo mesmo o estatuto de ponto de viragem;

2 – Observância das normas, “do prado ao prato”

No que ao sector alimentar diz respeito, a tendência parece ser de uma preocupação geral com todo o percurso de cada produto – desde a sua origem (o prado) até ao momento de consumo (o prato). Produção, processamento e distribuição estão entre as fases a que os consumidores estão atentos, uma vez que podem melhorar ou prejudicar a saúde ambiental, económica, social e nutricional do ecossistema.

“A rastreabilidade alimentar encontra-se no cerne desta questão”, afirma a Sage. Isto porque abrange todas as fases mencionadas, desde os produtores aos fabricantes, passando pelo distribuidor e pelo fornecedor. Este é um processo importante também para consumidores com intolerâncias ou alergias alimentares, que precisam de saber exactamente por onde andaram os alimentos que consomem. Neste sentido, os fabricantes precisam de adoptar medida adicionais para garantir que os seus processos correspondem aos mais recentes padrões alimentares;

3 – Criação de playlists de aplicações próprias

Por fim, a Sage aponta para uma previsão da Gartner: em 2023, 40% dos profissionais vai organizar as suas aplicações de negócios da mesma forma que o faz com os serviços de streaming de música. Isto significa que as empresas têm de encontrar novas formas de oferecer aos funcionários serviços de Tecnologias de Informação (TI) eficazes. Em simultâneo, devem reforçar a sua segurança e acessibilidade.

Segundo a Sage, nos últimos anos, as organizações passaram a oferecer serviços TI através de uma abordagem uniformizada. Esperam que os funcionários adaptem o seu trabalho às opções que lhes são disponibilizadas, fazendo com que, em muitos casos, levem os seus próprios dispositivos (computadores, por exemplo) para o local de trabalho.

A solução poderá estar em tecnologias de Enterprise Resource Planning (ERP), que “permitem às empresas consolidar os seus dados e aplicações de negócio, bem como proporcionar às equipas de TI a competência para oferecerem os seus serviços de forma modular”. Assim, os colaboradores podem criar as suas próprias playlists de aplicações, personalizadas consoante as suas necessidades.

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