Startup portuguesa põe drones a sobrevoar os céus

Drones 2_2Foi apresentada recentemente ao mercado, mas já conquistou importantes clientes. A startup portuguesa SkyEye desenvolveu aeronaves telecomandadas (ou drones) que permitem a recolha de imagens aéreas, e que até podem ser utilizadas para a gravação de filmes publicitários.

Até ao momento, fruto de um investimento de 150 mil euros, maioritariamente financiado pela eggNest, a SkyEye desenvolveu três drones, que já foram responsáveis pela recolha de imagem aéreas para o Relatório & Contas da EDP, para anúncios da McDonald’s e da Opel, para a criação de vídeos promocionais das unidades hoteleiras do Grupo Pestana, entre outros trabalhos. Já este mês, fizeram a cobertura aérea do festival Optimus Alive para a RTP.

Cada um dos drones tem características específicas e é capaz de operar perfis de voos distintos, “em função das necessidades específicas de captação de imagem e das condições do ambiente em que decorre a operação”, explica a SkyEye em nota de imprensa. E “apesar da autonomia ser limitada, as aeronaves não precisam de ficar mais de cinco minutos no chão a trocar de bateria, o que permite rentabilizar o seu aluguer em diferentes voos e diferentes locais, num só dia”, acrescenta.

Concentrada, por enquanto, no sector do entretenimento e comunicação (filmes, anúncios e reportagens), o objectivo da SkyEye a médio prazo passa por alargar a sua actuação a outros sectores, “apoiando no controlo de território (incêndios, estradas, fronteiras, etc.), na produção agrícola ou na inspecção de edifícios e infra-estruturas industriais”, adianta a startup.

«A recolha de fotografias e vídeos aéreos a partir plataformas estáveis e em voo já é possível há muito tempo, mas a nossa aposta é sobretudo na qualidade e flexibidade do serviço: o facto de sermos nós a operar os drones traz uma grande simplicidade logística e financeira ao cliente. Ele gasta menos tempo, antes e durante as filmagens, e também muito menos dinheiro do que se recorresse a um helicóptero convencional ou a uma grua com câmaras», afirma David Mota, managing partner da SkyEye. «Além disso, estes aparelhos trazem uma grande versatilidade porque podem circular a muita baixa altitude e permitem planos de voo e ângulos de imagem muito mais arrojados do que antes», reitera.

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