Sofre de insuficiência cardíaca? Esta campanha ajuda-o a ficar longe do hospital

“O lugar do coração é em casa” é o mote de uma nova campanha de literacia em saúde da farmacêutica Bayer que visa ajudar os doentes com insuficiência cardíaca a cuidarem do seu coração.

A campanha tem por base um estudo da Associação de Apoio aos Doentes com Insuficiência Cardíaca (AADIC), realizado pela Spirituc, com o apoio da Bayer, que conclui que cerca de 70% dos doentes com insuficiência cardíaca tiveram um episódio de descompensação nos últimos dois anos e 21% foram internados no mesmo período temporal, numa média de dois internamentos por ano.

A insuficiência cardíaca afecta cerca de 400 mil portugueses e é mesmo a primeira causa de hospitalização em pessoas com mais de 65 anos. «Sempre que ocorre um episódio de descompensação, o doente é levado para o hospital e, por vezes, permanece lá durante um período de tempo. Isto implica que esteja temporariamente afastado da sua rotina e dos seus familiares e amigos», refere Luís Filipe Pereira, presidente da AADIC.

O inquérito demonstra ainda que cerca de 40% dos inquiridos consideram que a insuficiência cardíaca tem um elevado impacto em todas as esferas da sua vida. Alguns doentes sublinham que deixaram de fazer coisas de que gostam, como ir à rua ou conviver com outras pessoas, por se sentirem muito cansadas (70%), com picos de ansiedade (49%) ou emocionalmente instáveis (45%). Apesar de tudo, o estudo conclui que mais de metade dos inquiridos (67%) não sabiam nada sobre a doença no momento do diagnóstico.

A campanha da Bayer visa assim «promover o aumento da literacia e incentivar as pessoas com insuficiência cardíaca a cuidarem do seu coração, de forma a permanecerem em casa, junto de quem mais gostam, evitando os internamentos hospitalares, frequentes quando a insuficiência cardíaca não está devidamente tratada e compensada», explica a empresa. Além da campanha, a Bayer disponibiliza no seu website diversas informações sobre esta doença.

O estudo da AADIC baseou-se em 117 inquéritos realizados a portugueses de ambos os géneros com insuficiência cardíaca, residentes em Portugal Continental e com 50 ou mais anos de idade.

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