Smith+Co ajuda a encontrar o propósito

A actuar em Portugal em modo low-profile nos últimos 12 meses, a consultora londrina Smith+Co vai agora mostrar-se ao mercado, focada no objectivo de encontrar o propósito de cada empresa e traçar estratégias focadas na experiência do cliente.

A Smith+Co realizou duas parcerias para a sua vinda para Portugal: com a Deloitte Digital, focada nas empresas, e com a Unexpected, nas pessoas. O objectivo passa por implementar branded customer experiences nas organizações, proporcionando uma solução integrada que vai desde a clarificação do propósito de cada empresa até à concepção e execução de experiências omni-canal junto dos clientes. «Estivemos a trabalhar com dois clientes ao longo de um ano, o que nos permitiu ganhar a experiência necessária para agora enfrentar o mercado», afirma Ramiro Martins, managing partner da Smith+Co que, em Portugal, conta com uma equipa de 11 pessoas.

Shaun Smith, fundador da Smith+Co, explica que encontrar o propósito de cada empresa é fulcral para delinear a estratégia da mesma. O responsável menciona que alguns dos erros que as empresas cometem consistem em adoptarem estratégias que apenas apontam ao lucro e focarem-se mais na concorrência que nos clientes. E, com isto, descuram o elemento fundamental: a experiência do consumidor. «Se um consumidor se deparar com dois produtos iguais, ao mesmo preço, escolherá a marca que lhe proporciona melhores experiências, com a qual se identifica e partilha valores», explica o responsável.

Para Shaun Smith, as empresas devem actuar com base em três premissas: “Stand Up”, “Stand Out” e “Stand Firm”. «As empresas têm de perceber qual o seu propósito e apresentar uma proposta de valor acerca da marca. Depois, devem entregar uma experiência de cliente em múltiplos canais e pontos de contacto, que se distinga das demais proporcionadas pela concorrência. E, por último, devem criar uma cultura forte e de sucesso, o seu bem mais precioso, que torna a empresa única e impossível de replicar», refere Shaun Smith.

Texto de Rafael Paiva Reis

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