Sérgio Ferreira: «O consumidor tem aversão a ter pontos de fricção na jornada de compra»

A economia mundial abrandou, as taxas de juro subiram, a inflação voltou a escalar, a geopolítica está a jogar no palco global uma guerra na Europa e há novas variantes da Covid-19 a emergir. No meio disto, a EY desvenda como está a mudar o comportamento do consumidor e o que isso representa para as marcas.

Texto de  Maria João Lima

Fotografia de Paulo Alexandrino

A EY tem mantido, desde Março de 2020, um inquérito trimestral a consumidores. O EY Future Consumer Index está agora na 11.ª edição, tendo a última sido realizada em Novembro do ano passado. «O nosso empenho, foco e compromisso com este estudo é ajudar os líderes das empresas com que trabalhamos em duas questões-chave. A primeira é haver informação de como é que está a mudar o comportamento do consumidor face a um conjunto de forças que exis[1]tem no mercado. A outra é o que é que esta mudança representa para os seus negócios», explica à Marketeer Sérgio Ferreira, partner, Consumer Products and Retail Leader da EY Portugal. Trata-se precisamente de um estudo realizado a nível global com a participação de cerca de 16 mil consumidores, que inclui 500 consumidores portugueses e que vai sendo complementado com a análise de mercado. «E vamos testando alguns destes modelos dos que nos parecem ser as alterações que são necessárias fazer.»

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