Roupa é a prioridade de consumo dos portugueses. Mas PC é o gasto mais elevado

Até ao final do ano, os bens que os portugueses mais tencionam comprar são calçado e roupa (36%), seguindo-se as categorias de livros (15%), equipamento/roupa de desporto (13%), produtos ópticos (10%) e smartphones (7%). No extremo oposto, encontram-se móveis/móveis de cozinha (2%), imagem e som (2%), obras de remodelação (2%) e acessórios/decoração (2%).

Contudo, embora moda seja a categoria com maior nível de intenção de compra, não é aquela em que se verifica um gasto médio mais elevado. Nos próximos três meses, os portugueses tencionam gastar 120,86 euros em calçado e roupa, mas 501,67 euros em computadores.

Os números são indicados pelo Observador Cetelem no estudo “A relação do consumidor com a sua casa em tempos de pandemia”, que aponta ainda smartphones (409,40 euros) e grandes electrodomésticos (357,65 euros) como categorias com gastos médios mais avultados.

Verifica-se também que, em relação a Junho, a intenção de comprar tablets caiu 45%, ao passo que os planos para comprar computadores aumentaram 4%. O salto é ainda maior na categoria de smartphones: mais 365%.

No campo dos electrodomésticos, caiu em 44% a intenção de comprar televisões ou colunas, por exemplo, mas aumentou em 70% a intenção de adquirir pequenos electrodomésticos. Nota-se também um crescimento de 25% em relação aos grandes electrodomésticos.

Apesar de se verificar uma vontade de comprar novos frigoríficos ou máquinas de café, diminui a intenção de mobilar, decorar e remodelar a habitação. Face a Junho, os planos de comprar móveis e objectos de decoração caiu 59%.

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