Relojoaria portuguesa cresceu mais de 200%
Um estudo apresentado ontem pela PortoJóia revela que o fabrico de relojoaria (incluindo componentes) registou um crescimento de 233% no período 2004/2012, associado a aumentos de 324% do VAB e de 176% do emprego. A dinâmica é atribuída, em grande medida, ao investimento directo estrangeiro por parte de multinacionais de origem suíça, francesa e alemã, ao aumento do nível de actividade de empresas existentes a produzir peças em regime de subcontratação e a trabalhar em processos de montagem de caixas de relógio e, ainda, a alguns casos de empreendedorismo.
Por outro lado, a análise das vendas ao exterior aponta França, Espanha, EUA, Suíça, Angola e Itália como países responsáveis por 50% das exportações portuguesas do sector, que não foram além dos 150 milhões de euros em 2012 (112 milhões em relógios e componentes e 37 milhões em artefactos de joalharia, relojoaria e componentes). Há ainda uma crescente procura do mercado de Hong Kong, o que lhe confere grande potencial para as exportações nacionais, seguido do Chipre, Angola, Japão e França.
Os números resultam do estudo elaborado pela consultora SIGMA e estão a impulsionar a PortoJóia no sentido de desenvolver uma nova proposta de valor, que se traduzirá num novo posicionamento para a feira.