Regina lança tablete 100% cacau para responder a novas tendências: «Era uma prioridade»
Para quem 70% ou 85% de cacau não chega, Regina apresenta agora uma opção 100% cacau de forma a dar resposta a uma nova tendência de mercado. Mais interessados e preocupados com a saúde, os portugueses procuram alternativas alimentares que ajudem a melhorar o bem-estar físico. O novo Regina promete isso mesmo.
De acordo com a marca da Imperial, a tablete 100% cacau tem propriedade antioxidantes, vitaminas e minerais, pelo que contribui para melhorar os níveis de energia e bom humor. «Ao actuar especificamente numa área do cérebro relacionada com as emoções, tem a capacidade de aumentar a sensação de felicidade e de melhorar o humor», explica João Machado, responsável de Marketing da Regina, garantindo ainda que cacau é mesmo o único ingrediente deste novo produto.
Em entrevista à Marketeer, João Machado conta que criar uma tablete 100% cacau era uma prioridade para a marca e que bastaram cerca de seis meses para dar vida ao produto que chega agora aos lineares.
Além dos factores saúde e sabor, Regina destaca ainda o lado sustentável desta nova aposta, uma vez que a gama de chocolate negro pode ser encontrada em embalagem de papel. Considerando apenas uma das referências, o Regina 70%, esta mudança é equivalente a uma redução de 400 quilos de plástico por ano.
Acompanhe, em baixo, a entrevista na íntegra ao responsável de Marketing de Regina sobre o novo lançamento e a tendência que lhe dá mote:
O que motivou a criação de um chocolate 100% cacau?
A novidade vem responder à forte tendência de mercado relacionada com a alimentação saudável e com a procura crescente de produtos mais autênticos, puros e sem ingredientes artificiais adicionados. Vem, ainda, colocar a Regina em destaque no que se refere à oferta de produtos com maior percentagem de cacau, destacando-se, aqui, a tablete 100% cacau.
Além da aposta no segmento healthy, esta novidade distingue-se pela aposta na sustentabilidade, ao apresentar-se em embalagens de papel, o que a torna um produto estrela da marca e responde às exigências actuais do consumidor.
Notam interesse por parte dos consumidores portugueses num produto com estas características?
Sim, sem dúvida. A preocupação com o bem-estar físico determina cada vez mais as opções de compra dos portugueses, consumidor que não quer abdicar do prazer associado ao consumo de chocolate, nem da máxima qualidade do produto, mas que, no momento da compra, opta invariavelmente por produtos mais naturais e saudáveis.
É notório que a oferta de variedades com maior teor de cacau está a aumentar de forma rápida e transversal, pelo que a oferta de uma tablete 100% cacau era, para nós, uma prioridade. Conseguimos oferecer, agora, um produto com a qualidade e história Regina, que se soube adaptar, na perfeição, ao novo perfil de consumidor e oferecer-lhe uma referência 100% cacau.
Quais são os principais benefícios deste chocolate?
Poderemos destacar, desde logo, o facto de o cacau ser um alimento altamente nutritivo, que é considerado já um superalimento, com benefícios a vários níveis. Trata-se de um fruto altamente nutritivo e rico em flavonoides e, por isso, o seu consumo pode ter diversos benefícios na prevenção do envelhecimento das células. Ao actuar especificamente numa área do cérebro relacionada com as emoções, tem a capacidade de aumentar a sensação de felicidade e de melhorar o humor. Trata-se, ainda, de uma excelente fonte de energia, vitaminas e minerais como o ferro, fósforo e magnésio. Um alimento completo e que interfere no bem-estar interior e exterior.
Já está disponível? Onde?
Este novo produto estará disponível já a partir deste mês (Fevereiro), nas principais cadeias de super e hipermercados do País – Continente, Auchan, etc. –, assim como no retalho especializado. Poderá ser adquirido, também, online, num conjunto alargado de plataformas de comércio digital.
Cacau é mesmo o único ingrediente?
Sim. Apenas cacau em formato de manteiga e de pasta.
Quanto tempo demorou o processo de desenvolvimento?
Aproximadamente seis meses. Apesar de a Imperial – empresa que detém a Regina – deter já todo o know-how no desenvolvimento deste tipo de produtos e com esta percentagem de cacau (nomeadamente noutras marcas), o lançamento do Regina 100% cacau envolveu um processo de investigação e desenvolvimento bastante transversal. Refira-se que o processo contou com a colaboração dos mais variados departamentos da empresa, destacando-se, aqui, naturalmente, os contributos da equipa de I&D.
Estão a preparar outras novidades em linha com esta preocupação com a alimentação mais saudável?
A preocupação com a alimentação saudável e a aposta em produtos também eles mais saudáveis tem sido um dos pilares mais importantes no processo de desenvolvimento dos produtos Regina. Podemos referir, apenas a título de exemplo, o chocolate de leite com redução de açúcar e sem glúten em todas as tabletes ou, já a pensar no período de Páscoa que se avizinha, as amêndoas com chocolate preto 70% sem adição de açúcar.
Este é também um produto mais sustentável. De que forma?
A sustentabilidade é um dos factores distintivos desta nova gama, que se apresenta numa embalagem de papel. Com esta alteração, e sem nunca comprometer a qualidade do produto, conseguimos efectuar uma importante e significativa redução de plástico, uma questão também cada vez mais valorizada pelos consumidores.
Como avaliam a evolução do mercado de chocolate em Portugal?
A pandemia – e as alterações que provocou nos hábitos de consumo – alterou significativamente a dinâmica do mercado durante o último ano, com mudanças nos segmentos mais vendidos, assim como nos canais de distribuição. 2020 fica marcado por um crescimento mais acentuado nas tabletes, em geral, e outros produtos de linha corrente, em particular nos chocolates para culinária, fruto da transferência do consumo para in house.
Já os formatos de impulso do canal out of home (restauração) apresentam quedas expressivas, como seria de prever com o encerramento ou restrições destes espaços.
Texto de Filipa Almeida