Receitas de publicidade da Cofina continuam a cair

A Cofina fechou o primeiro semestre deste ano com receitas operacionais na ordem dos 44 milhões de euros, um valor 9,2% inferior ao registado no período homólogo de 2016 – quando as receitas também registavam uma quebra face a 2015. Para este resultado contribuiu o recuo de 4,6% nas receitas de publicidade, que se ficaram pelos 14,4 milhões de euros. Também as receitas de circulação (-9,9%) e de produtos de marketing alternativo e outros (-15,9%) caíram.

Por segmentos, as receitas de jornais (incluindo CMTV) desceram 7% para 37,1 milhões de euros e as de revistas 19,8% para 6,8 milhões de euros.

O resultado líquido também está em quebra, passando de 2,3 milhões para 718 mil euros, o equivalente a um recuo de 69,3%. Em comunicado, a Cofina esclarece que o resultado dos primeiros seis meses do ano “foi impactado de forma significativa pelos custos de reestruturação que atingiram dois milhões de euros”.

O plano de reestruturação visa “preparar a empresa para a realidade actual e futura, garantindo a sua sustentação e níveis de rentabilidade adequados”, refere ainda o grupo de media. Destaque para o fim da Flash enquanto revista impressa, passando a morar apenas no online e para o fim do contrato com a Conde Nast, que provoca a mudança de mãos da Vogue Portugal.

A Cofina avança ainda que está a desenvolver novas unidades de negócios, incluindo uma plataforma de jogo online, que deverá estar operacional no terceiro trimestre deste ano.

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