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Quanto custa um anúncio no Super Bowl? 30 segundos superam os 8 milhões, mas este é apenas o custo mínimo
O Super Bowl é muito mais do que a grande final da NFL. É um espetáculo musical, um evento cultural e, acima de tudo, o dia em que as marcas mais investem para chamar a atenção do público. Os anúncios exibidos durante a transmissão tornaram-se um negócio à parte, daqueles que são milionários e envolvem valores astronómicos.
Em 2000, a E-Trade ironizou o próprio gasto com um anúncio inusitado: um chimpanzé sentado numa cadeira de jardim, a bater palmas ao som de uma cassete. O slogan? “Bem, acabamos de desperdiçar dois milhões”. Hoje, os valores são ainda mais impressionantes.
Em 2025, um único espaço publicitário de 30 segundos custa cerca de 8 milhões de dólares. Para efeitos de comparação, em 2015 o valor era cerca de metade, 4,5 milhões de dólares. Mas este é apenas o custo mínimo.
Porquê? Muitas marcas optam por anúncios mais longos, com 60 ou 90 segundos, enquanto outras investem em múltiplas aparições ao longo da transmissão. Um exemplo marcante foi a campanha da marca Tide em 2018, que contou com seis anúncios diferentes, consolidando-se como uma das mais célebres da história do evento.
De acordo com um artigo do site Fast Company, há vários custos adicionais a estes 8 milhões de dólares só para 30 segundos de anúncio. A começar pelos custos com a criação das ideias e produção criativa dos spots publicitários que são responsabilidade das agências de publicidade. Estas chegam a cobrar entre 3 milhões de dólares e 6 milhões dólares.
Depois da ideia, vem a produção. O custo da produção de um anúncio pode chegar a 4 milhões de dólares, aos quais se tem de somar a pós-produção, incluindo edição, efeitos visuais e sonoros, que custa cerca de um milhão de dólares.
E se incluir uma celebridade? De acordo com iSpot.tv, 70% dos anúncios do Super Bowl desde 2020 incluem celebridades. Um ator não famoso pode custar 250 mil dólares, mas grandes figuras podem chegar a valer 5 milhões de dólares. Como muitos anúncios incluem mais do que uma celebridade, os custos vão escalando.
E há mais… Os anúncios precisam de uma trilha sonora que, se for conhecida, pode custar até 3 milhões de dólares para se obter o licenciamento.
No fim, a soma de tudo pode chegar a 27 milhões de dólares e ainda pode haver gastos em publicidade digital e ativações, que variam entre 3 milhões e 10 milhões de dólares.
A publicidade do Super Bowl é, de facto, cara, mas pode render retornos estratosféricos para marcas que sabem como aproveitar o momento. Precisamente por isso, continua a ser um espaço extremamente apetecível para as marcas investirem.