Qual é a app de encontros preferida dos internautas? E o que se segue no sector?

A quarentena impulsionou a utilização de aplicações de encontros, obrigando ao desenvolvimento de novas ferramentas e alargando a base de pessoas interessadas neste tipo de plataformas. Mas qual será a preferida dos internautas? Um estudo realizado pela Shane & Co junto da população norte-americana mostra que Tinder é a mais popular (43,2%), à frente de Match.com (16,4%) e Bumble (13,5%).

Questionados sobre se falaram com mais pessoas em aplicações de encontros durante a COVID-19 do que antes da pandemia, 53,7% garante que sim.

Quanto ao futuro do sector, o vídeo é apresentado como um dos possíveis caminhos. Durante o confinamento, a troca de mensagens de texto ter-se-á revelado insuficiente para alguns utilizadores que, na impossibilidade de encontros presenciais, queriam uma ligação mais próxima. Entre os inquiridos, 41,9% indica mesmo que é provável testar esta opção numa aplicação deste tipo.

Há ainda quem se mostre neutro face a essa possibilidade (28,8%) e quem indique que é muito provável (13,1%). Por outro lado, 9,9% diz que é improvável e 6,2% afirma ser muito improvável.

O “sim” e “não” das aplicações de encontros

O mesmo estudo revela quais os aspectos ou comportamentos que os utilizadores de aplicações de encontros consideram mais irritantes: 31,7% aponta para mentiras no perfil, 21,4% refere a possibilidade fazer “match” com alguém e depois ser ignorado e 18,8% menciona o “ghosting”. Narcisismo e introduções pirosas também são problemas mencionados.

Quanto aos factores que influenciam a decisão de fazer “match” ou não com alguém, a atracção física surge em primeiro lugar (33,95%). Seguem-se interesses comuns (22,9%), inteligência e educação (13,23%), humor na descrição do perfil (12,06%) e idade (5,4%). A altura aparece em último lugar (5,4%).

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