POLO: Trabalhar a confiança

Quando se fala de ópticas em Portugal será difícil não mencionar a POLO. Fundada há 56 anos por accionistas 100% portugueses, nasceu com a ambição de colocar Portugal no mapa como uma empresa de referência no sector. Para isso, colocou- se o foco na especialização na produção de lentes e soluções oftálmicas inovadoras, com elevado grau de excelência e de olhos postos no retalho especializado. Outra das características diferenciadoras da POLO será a relação de proximidade com o óptico, que ajudou a conquistar um lugar no top dos principais exportadores de lentes oftálmicas no País. Actualmente, a POLO leva os seus produtos para mais de 20 países.

«Mas este caminho de relevo só se adquire com o trabalho e dedicação ao longo de tantas décadas e de muitos momentos históricos que marcaram a marca», lembra Diogo Baldaque da Silva, director Executivo da POLO, apontando, entre outros, para a conquista da liderança europeia no fabrico de lentes minerais de vidro, nos anos 80. Mais tarde, em 2006, e com a criação da FIBO – Fábrica Ibérica de Óptica, Lda., a POLO inicia a fabricação pioneira freeform em Portugal e, em 2013, torna-se o primeiro laboratório a lançar, no País, o tratamento Blue Safe (que protege da radiação UV-Azul nociva).

As linhas POLOLife, POLOSport, POLODrive, POLOOffice, POLOHealth e POLOPro, o tratamento SAFIRAuv e a tecnologia Vision Protect UV++, entretanto lançados, também contribuem para este caminho de crescimento da marca que, em 2020, investiu na expansão da fábrica e na qualificação das linhas de produção, mesmo a tempo de integrar a FIBO no ano seguinte – «uma consequência natural para o crescimento das duas empresas», indica Diogo Baldaque da Silva.

Segundo o responsável, as quase seis décadas de experiência da POLO na produção de lentes e soluções oftálmicas, por um lado, e o conhecimento da FIBO sobre o retalho óptico e as dinâmicas do mercado português, por outro, constituem a combinação perfeita. «Com a junção das duas empresas, acreditamos que vamos potenciar sinergias e processos, reforçar a qualidade da produção e inovação portuguesa no panorama da indústria óptica nacional e internacional, tornar ainda mais sólida a parceria com o retalho óptico, por forma a que todos os intervenientes no processo fiquem a ganhar.»

Já em 2022, a tecnologia Adaptations 2.0, Safira 2.0 e a nova app POLO surgem como as principais novidades e provas do investimento da POLO na melhoria contínua e na senda de melhor experiência do utilizador final e eficiência na parceria com os ópticos.


CONFIANÇA QUE SE VÊ

Com todas estas mudanças que a POLO foi sofrendo ao longo dos últimos anos, estava na altura de apresentar uma nova assinatura de marca. “Confiança que se vê” é o mote escolhido para posicionar a POLO no mercado enquanto marca em que os consumidores podem confiar. O objectivo é reforçar o compromisso com o cliente final, garantir as melhores soluções para a saúde visual de todos e criar valor para o negócio dos ópticos parceiros, com a disponibilização de ferramentas e produtos de qualidade de excelência.

«Uma confiança com dois caminhos», conta o director Executivo: «O da excelente qualidade e inovação de produto e a de um crescimento sustentado e estável ao longo dos anos. Tudo suportado pelo enorme património de confiança, sabedoria e experiência construído ao longo de várias décadas», refere ainda o mesmo responsável.

Esta nova assinatura sai, ainda, fortalecida através da escolha de Paulo Pires para embaixador da marca. O actor partilha os mesmos valores da POLO e apresenta-se como a primeira personalidade a dar a cara pela insígnia. Além disso, é também o protagonista da primeira grande campanha nacional da POLO, criada de raiz.

«Foi com muito orgulho e entusiasmo que vimos o Paulo Pires, e a sua família, aceitar o desafio e juntar-se à nova geração POLO», confessa Diogo Baldaque da Silva, acrescentando que é uma união que faz todo o sentido, porque o embaixador personifica os principais pilares da marca – nomeadamente, solidez, sofisticação, confiança e dedicação. «E é também por isso que, além do Paulo, a sua família também está presente na campanha, procurando alargar a extensão da gama a outros públicos mais novos ou com necessidades específicas», explica o responsável. «Não poderíamos ter escolhido outra pessoa», vinca, até porque Paulo Pires consegue demonstrar a confiança que a POLO procura transmitir nesta nova fase e posicionamento.

Quanto a acções de comunicação previstas para este Verão, Diogo Baldaque da Silva adianta que é um período em que é habitual a oferta, com as melhores condições, de lentes coloridas ou de condução, que visam complementar a lente “cristalina” mais tradicional durante o resto do ano.

Além disso, a maior integração de sistema vai tornar esta campanha de Verão mais facilitada no sistema de pedido POLOOnline e, adicionalmente, a marca vai realizar uma campanha de apresentação da nova app POLO com óptimas condições de acesso.


PORTEFÓLIO OPTIMIZADO

Em 2014, a POLO fez algo que ainda não tinha sido feito no sector, «revolucionou o mercado categorizando e optimizando a performance das suas lentes por funcionalidades e não por variáveis técnicas». O objectivo? Ajudar o óptico e reforçar a sua acção no consumidor. Assim, surgiram as categorias: POLOLife, POLOOffice, POLODrive, POLOHealth e POLOPro.

De acordo com Diogo Baldaque da Silva, as lentes mais versáteis são as POLOLife, desenvolvidas para melhorar a visão nas mais diversas situações do nosso dia-a-dia. As POLOOffice, por seu turno, estão pensadas para uma visão soberba em interiores, auxiliando a boa postura ergonómica e protegendo a retina da radiação azul-violeta nociva dos equipamentos digitais. Já as lentes POLODrive foram criadas para condutores mais exigentes, uma vez que proporcionam níveis de desempenho e transmissão de luz, protegendo os olhos do encadeamento ou diferenças de luz súbitas.

Quanto às POLOHealth, pretendem satisfazer os pedidos personalizados dos clientes e anomalias mais específicas, englobando as lentes HighPower, X-Ray e para Diabéticos. Estas últimas, lançadas recentemente, têm por base o facto de a quantidade excessiva ou deficiente de glicose no sangue causar complicações a nível ocular, tornando a visão desfocada e criando, consequentemente, desconforto visual. «Com esta lente, os utilizadores não terão de mudar ou retirar os seus óculos, pois a mesma adapta-se às necessidades dos olhos, nos períodos em que a glicemia se altera, com a criação de uma nova regressão no seu óculo habitual», explica Diogo Baldaque da Silva. As lentes Diabetic POLO ajudam também a identificar os picos de glicemia, o que faz com que o controlo diário destes níveis seja reduzido. Todos os diabéticos e pré-diabéticos que sofram com dificuldades visuais e que usem lentes monofocais ou progressivas com adições até 3,0 Dpt poderão optar por esta nova lente.

O portefólio da empresa inclui ainda a linha POLOPro, que combina a última tecnologia em lentes oftálmicas com armações duradouras e inteligentes. Por fim, destaque para os serviços que permitem aos parceiros ampliar as soluções técnicas, logísticas ou de apoio a investimentos ou equipamentos.


NOVAS TECNOLOGIAS A CAMINHO

Na primeira metade de 2022, a POLO focou-se no rebranding e na notoriedade da marca POLO, de forma a consolidá-la após a fusão com a FIBO. Para o segundo semestre, o plano é outro: centrar-se mais no desenvolvimento de uma nova tecnologia com o objectivo de melhorar a eficiência e o valor da experiência de venda. A empresa vai também apostar na formação, apontar ao crescimento orgânico interno e no aumento das exportações.

Os principais mercados de exportação são Alemanha, Espanha e França, sendo que o mercado externo representa cerca de 43% da facturação total da empresa, que tem a sua fábrica em Vila Real. É daqui que partem as cerca de 250 mil lentes que a POLO entrega, anualmente, nos vários países onde está presente. Este volume engloba produção de lentes de receituário e lentes de entrega imediata. «Queremos atingir neste ano um volume de vendas de cerca de 5,5 milhões de euros.»

Este artigo faz parte do Caderno Especial “Ópticas”, publicado na edição de Junho (n.º 311) da Marketeer.

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