Pinterest é carta forte do social commerce

Os anunciantes têm vindo a testar o social commerce em diversas plataformas, recorrendo a tácticas como publicação de tweets com códigos promocionais ou a oferta de produtos e merchandising aos fãs do Facebook. Mas há um novo aliado no terreno: a rede social de imagens Pinterest.

Ainda que não tenha alcançado a penetração do Facebook e do Twitter, o site Pinterest é considerado, entre os seus utilizadores, uma ferramenta muito útil. Quando os utilizadores do Pinterest compram, tendem a passar mais tempo nas lojas online e a comprar mais produtos. No fundo, apreciam a partilha, que é, de resto, a chave do social commerce. A conclusão é do estudo “Pinterest’s Social Commerce Potencial: What Brands and Retailers Need to Know” (“O Potencial de Social Commerce do Pinterest: O que as Marcas e Retalhistas Precisam de Saber”), levado a cabo pela eMarketer.

O Pinterest foi já considerado uma das redes sociais de mais rápido crescimento nos EUA. Em Janeiro deste ano contava com 10 milhões de visitantes únicos por mês. De acordo com a consultora Comscore, nenhum site havia crescido com esta rapidez, desde o seu lançamento (que, no caso do Pinterest, se deu em Março de 2010).

O próprio perfil de utilizadores rompe com os moldes tradicionais nas redes sociais: 66% dos utilizadores tem mais de 35 anos e 79% é do sexo feminino, como fazem notar estudos distintos. Além disso – e atentem as marcas – os seus utilizadores seguem mais cadeias de distribuição (9,3%) do que os do Twitter (8,5%) e os do Facebook (6,9%).

Uma investigação publicada pela rede de blogues BlogHer revelou que o Pinterest era a rede social que mais influência tinha para as mulheres, no momento da compra (47%), superando a este nível o Facebook (33%) e o Twitter (31%). Acima de todas as redes sociais enquanto fonte de influência ficaram, ainda assim, os blogues (61%).

Artigos relacionados