Comerciantes na Europa já podem usar a plataforma da Temu para vender produtos
A Temu abriu as portas da sua plataforma aos retalhistas europeus. Os comerciantes serão os responsáveis pela própria gama de produtos, pela gestão dos stocks e pela expedição dos artigos vendidos. A Temu é quem determina os valores dos produtos para o consumidor.
No início deste ano, após o crescimento do modelo de consignação, a Temu anunciou o “local-to-local”. Neste plano alternativo, os parceiros de vendas tratam eles próprios da expedição dos produtos.
A plataforma oferece aos retalhistas internacionais a oportunidade de capitalizar a popularidade local da Temu. Segundo o proprietário da PDD Holdings, a holding que detém a marca, o marketplace oferece oportunidades de entrega mais rápida aos consumidores ocidentais e a inclusão de artigos de maiores dimensões nas suas prateleiras virtuais.
Recentemente, e de acordo com a gestora de aquisição de vendedores, Zixia Yi, no Linkedin, a Temu tornou-se «oficialmente aberta ao registo de empresas com entidades da UE, incluindo as sediadas na Alemanha, França, Itália, Espanha, Reino Unido e Países Baixos».
Para atrair os comerciantes, a Temu não cobra, para já, quaisquer taxas de base ou comissões de venda. Ainda é permitido aos vendedores anunciar gratuitamente na plataforma. Ainda não se sabe quanto tempo durará este período introdutório.
A Temu atua na Europa desde 2023. No espaço de um ano, um em cada três alemães, por exemplo, já usou a plataforma para alguma aquisição.
Esta Primavera, a Comissão Europeia acrescentou Temu à lista VLOP (Very Large Online Platforms), obrigando a empresa a cumprir regras rigorosas, ao abrigo da Lei dos Serviços Digitais.