Os cinco “mandamentos” do Marketing Digital em 2012

marketingO ano novo já chegou e com ele traz – além das habituais resoluções – várias novidades, tanto online como offline. Como destaca o Mashable, todos os sinais apontam para um ano “entusiasmante”, com a chegada de novos dispositivos da Apple. O crescimento da indústria digital, por seu lado, afectará o que discutimos, compramos e vemos, de quem somos amigos, do que gostamos, como partilhamos… Ainda assim, destaca o mesmo meio, importa manter a fidelidade a práticas que já se revelaram vencedoras no passado. É que são precisamente elas que poderão conduzir ao sucesso em 2012! Conheça as cinco “resoluções”, elaboradas por especialistas da indústria publicitária digital, que os marketeers devem ter em conta este ano.

1. Seja dono da sua voz, não a partilhe

Hoje em dia, e no que toca ao branding online, é de “posse da palavra” que se fala. Estas são, aliás, as palavras-chave que dão cartas no jogo, especialmente em categorias hiper-competitivas como a automóvel e de electrónica de consumo. Mas é bom que os marketeers tentem chegar em primeiro lugar. “Futebol” e “Dia dos Namorados” serão nomes cruciais nas semanas que se seguem. Há que agir depressa, e as palavras-chave fazem o resto. Se existir um plano contextual no centro da estratégia, as marcas podem ser donas da sua voz na web.

2. Resolva para ser relevante

É a relevância que reina em 2012. Mais do que nunca, serão os consumidores a tomar o controlo, por isso, há que manter os seus desejos, esperanças e aspirações no centro das estratégias de marketing, para as marcas se manterem no topo. Matt Briton, CEO da agência de social media Mr. Youth, afirma que as marcas devem ter em conta cinco “estados de necessidades”: utilidade, entretenimento, informação, recompensas e reconhecimento.

Em 2011 assistiu-se também a uma maior consciência dos consumidores quando chega a hora de gastar, por oposição à simples consciência do preço. Por isso, agora é a altura de destacar o valor dos produtos. Por fim, os marketeers devem estar sintonizados com que tipo de conteúdos envolvem o seu target e criar publicidade que esteja alinhada com o que ele vê e lê. Um conselho? Devem tirar partido da tecnologia que combina o conteúdo dos anúncios ao contexto da página e forneça anúncios relevantes a consumidores que, de facto, os querem ver.

3. Contexto é rei, conteúdo é rainha

Steve Jobs mostrou que para criar valor no século XXI há que aliar a criatividade à tecnologia. Com todos os holofotes virados para a tecnologia que potencia a nova era da publicidade, é fácil esquecer que o que está NOS anúncios também importa… Os marketeers podem promover uma iniciativa notável que chegue aos consumidores, mas como é que os podem envolver? Mais uma vez, os anúncios mais bem sucedidos oferecem conteúdo relevante inserido no contexto da página. Este ano, tal como no anterior, a melhor publicidade será dinâmica, fornecendo informações úteis sobre meteorologia e trânsito, passando por receitas e resultados desportivos.

4. Os dados são mais espertos. E você?

Como Peter Horan, guru da indústria, referiu: “Contar cliques no branding é um erro. Os marketeers sabem que a TV funciona mesmo que os telespectadores não possam clicar num anúncio!”. Para lá dos cliques, a revolução na informação vai continuar. Os marketeers podem agora analisar mais de perto o comportamento dos consumidores para medir melhor as campanhas. À medida que a tecnologia nos dá uma visão mais clara da retenção e envolvimento dos consumidores, vemos que os conteúdos não são criados da mesma forma e que, apesar do recente crescimento no volume do conteúdo, é a qualidade que gera resultados.

5. Eles mudaram o canal

98% dos consumidores da faixa etária entre os 18 e os 24 anos usa os social media. Enquanto as discussões se mantêm acesas em torno do ROI e da quantificação de likes, assistimos ao desenvolvimento por parte das marcas de novas formas de fazer render os seus activos nas redes sociais. Mais especificamente, trazendo conteúdos sociais para novos formatos publicitários que potenciam as páginas de Facebook e os feeds no Twitter, num contexto relevante.

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