O Kalorama está quase a arrancar e tem música, arte e sustentabilidade

São poucas as horas que faltam para o MEO Kalorama abrir portas no Parque da Bela Vista, em Lisboa. Nesta que é a sua segunda edição em Portugal, o festival que como que “fecha” os eventos de Verão, não só duplica a presença de artes visuais com o projecto “Cápsula do Tempo”, em parceria com a Galeria Underdogs, como reforça os seus três grandes pilares: música, arte e sustentabilidade.

No total, a partir das 14 horas de hoje e ao longo de três dias, irão passar pelos quatro palcos do recinto nem mais que 64 artistas, entre bandas internacionais e portuguesas. Na actual edição, a Last Tour – empresa promotora – chama a atenção para o facto de 40% dos artistas serem mulheres ou bandas que integram ou são lideradas por mulheres, além de 16 artistas serem nacionais, entre os quais quatro locais, do bairro de Chelas, que desfilam sob o nome colectivo de Chelas é o Sítio.

Destaque para o novo o palco Panorama totalmente dedicado à música electrónica, cujas actuações começam diariamente às 14 horas e só terminam quando as portas fecham.

Pelo meio, são seis as propostas de artes visuais espalhadas pelo espaço e três os artistas responsáveis por transformar os palcos em verdadeiras obras de arte. Kruella d’Enfer assina todo o trabalho no Palco MEO, enquanto o Palco San Miguel é da responsabilidade da dupla criativa Halfstudio e o Palco Samsung ficou a cargo do designer e artista gráfico Diogo Potes.

Mas no que toca à arte, há mais por ali: a instalação Via Verde da autoria do designer italiano Fiumani, workshops colaborativos da Valorsul desenvolvidos pela artista plástica Pitanga, e conduzidos pelo colectivo Unidigrazz no espaço da Rádio Comercial.

Texto de M.ª João Vieira Pinto

Artigos relacionados