O combustível voltou a subir. Mas há formas de blindar o seu orçamento familiar

O preço dos combustíveis voltou a subir, mas há formas de colmatar o aumento e está tudo nos pneus e na condução. De que forma? A pressão dos pneus e a velocidade a que se conduz afectam o gasto de combustível, mas a Continental explica como.

É importante não encher demasiado os pneus, salienta a marca. Isto reduz a manobrabilidade e o conforto do veículo, aumentando, consequentemente, o consumo de combustível. Por outro lado, também não é aconselhável conduzir com pressão a menos, uma vez que poderá ocorrer um desgastar e sobreaquecer demais os pneus.

Os pneus devem ser calibrados de 15 dias em 15 dias, ainda frios, ou seja, o veículo deve estar parado há pelo menos uma hora ou não deve ter rodado mais de 3km em velocidade reduzida.

É igualmente necessário ter atenção à velocidade. Se o objetivo é economizar, deve manter a velocidade constante sempre que possível e recorrer ao Cruise Control, se o veículo tiver a opção. Do mesmo ponto de vista, é possível economizar mais praticando uma condução segura e defensiva, na medida em que os condutores agressivos tendem a gastar mais combustível ao realizar travagens e aceleramentos repetidos e com maior frequência.

Planear atempadamente o percurso também ajuda nesta poupança. Tente utilizar estradas mais planas (sem muitas zonas montanhosas) e trajectos que não tenham muito trânsito durante as horas de ponta. Desta forma, a autonomia do veículo, seja a combustão ou eléctrico, aumenta. Avalie também as bombas de gasolina e, no caso dos veículos eléctricos, os pontos de carregamento, comparando preços e qualidade.

Por fim, a carga. A sobrecarga do veículo é prejudicial à autonomia, desgastando os pneus e forçando o carro a usar mais força para andar à velocidade pretendida. Tente manter no seu automóvel apenas a bagagem necessária e organize-a bem, distribuindo correctamente o peso.

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