Nova Expressão: O cliente no topo

Uma agência que coloca o cliente como prioridade, que compreende o mercado e utiliza a tecnologia para prestar o melhor serviço possível. São estas as premissas da Nova Expressão, cuja capacidade de reinvenção e inovação têm pautado um percurso de quase três décadas

Em 1992, Pedro Baltazar apresentou a Nova Expressão ao mercado, apostando numa proposta de valor inovadora para marcar a diferença. Independente, e com capital exclusivamente nacional, afirmou-se num mercado dominado por agências multinacionais que estavam, sobretudo, vocacionadas em termos de media para a gestão de alinhamentos internacionais. Hoje, é uma agência à beira de celebrar três décadas de existência, um percurso apenas possível devido à sua capacidade de adaptação aos desafios do mercado. «Em primeiro lugar, colocamos o serviço ao cliente acima de tudo. Essa é a razão, acredito, que leva os clientes a ficarem connosco, a renovarem contratos», afirma Filipe Teotónio Pereira, director-geral da Nova Expressão.

O responsável recorda que, aquando do nascimento da empresa, o tecido empresarial português estava a mudar rapidamente, com empresas a nascer, novas marcas no mercado, com muita comunicação por fazer e que precisava de parceiros com agilidade, know-how e disponibilidade para dar resposta a projectos em crescimento, mesmo sem orçamento. «A Nova Expressão apostou na construção de relações próximas, fortes e duradouras com clientes, meios e todos os players do mercado. Irreverente, competitiva e com o propósito de acrescentar valor a todo o ecossistema», explica o responsável. O director-geral explica que os últimos anos têm sido marcados por novos hábitos de consumo, bem como pela transformação digital dos negócios.

Para lidar com os desafios, Filipe Teotónio Pereira afirma que o elevado grau de atenção e dinâmica da Nova Expressão tem permitido antecipar as necessidades e soluções apresentadas aos clientes. «Encaramos cada projecto como se fosse a primeira vez. Claro que aproveitamos a experiência, mas questionamos constantemente os pressupostos e ajustamos o que for necessário. Tal como se diz no sector financeiro, “as rentabilidades passadas não são garantia de rentabilidade futura”», destaca. O último ano foi o “melhor de sempre” da Nova Expressão, em termos de facturação, pelo que se perspectivava um 2020 ainda melhor. Apesar da pandemia e dos seus efeitos negativos, Filipe Teotónio Pereira afirma que, devido à sólida estrutura accionista, foi possível manter a rota de transformação digital e desenvolvimento.

«Projectámos 2020 como um ano de grandes mudanças na Nova Expressão, mas os acontecimentos aceleraram o ritmo de mudança face ao que estava planeado. Estamos envolvidos em projectos de new business, que ainda podem fazer a diferença até final do ano. A verdade é que nos últimos anos temos registado um crescimento sustentado e muitas vezes em contraciclo, permitindo ganhar market share. Acreditamos que essa tendência se vai manter», explica. Até ao final de 2020, os objectivos traçados pela agência assentam em três bases: manter os actuais clientes e conquistar novos, concretizar os new businesses em que está envolvida e participar (e ganhar) novasconsultas.

«Sabemos que somos competitivos, só precisamos de oportunidade para o demonstrar», afirma o director-geral.

 

 

Capacidade de adaptação é essencial

Sobre a criação de novos hábitos oriundos da massificação tecnológica, Filipe Teotónio Pereira afirma que motivaram grandes alterações na distribuição dos conteúdos, afectando todos os meios de comunicação. «Os meios ditos “tradicionais” registam um ritmo diferente de transformação, mas o digital afirmou-se como uma plataforma convergente. E foi a tecnologia que possibilitou o surgimento de gigantes que assentam a sua liderança na manipulação e integração de dados e informação, como a Google, o Facebook ou a Amazon», afirma.

O trabalho desenvolvido pela agência com os clientes tem um papel fundamental na estratégia de new business, através do elevado nível de recomendação. Ainda assim, a agência mostra-se muito activa nesta área. «E entendemos por oportunidade a identificação de projectos onde podemos fazer a diferença e acrescentar valor. Os processos são muito simples, para podermos apresentar uma proposta apenas precisamos de um briefing do potencial cliente», refere o director- geral da empresa. Filipe Teotónio Pereira explica que ainda há anunciantes que se baseiam no ranking Mediamonitor das agências e consultam apenas as primeiras da lista. «Não sabem o que estão a perder – o ranking é útil no mercado, mas para análise da capacidade das agências de meios é basicamente irrelevante. É bem mais importante sermos bem classificados pela entidade que audita as agências de meios a nível internacional, a RECMA, e que nas suas avaliações do mercado português tem colocado a Nova Expressão nos primeiros lugares em áreas como serviço a cliente, capacidade digital e retenção de contas», explica.

 

Nova imagem, nova casa

Em Março deste ano, a agência decidiu apresentar uma nova imagem, uma decisão que pretendeu reflectir a forte dinâmica de mudança, traduzindo o alinhamento da Nova Expressão com os valores da nova economia.

«Esta forte dinâmica é extensível a todo o Grupo Nova Expressão que, através da SGPS, está presente em vários sectores de actividade. O rebranding permite distinguir claramente as várias áreas e sectores de actuação, sem perder a ligação», explica o responsável. Em simultâneo, desvendou novas instalações, registou alterações na sua estrutura e apostou num novo modelo de funcionamento. E apresentou ainda um novo site. «É importante referir que estamos na mesma morada, o que fizemos foi uma remodelação total. O novo ambiente de trabalho reflecte a imagem de uma empresa aberta ao mundo e em sintonia com a revolução/transformação digital em curso.

Apostámos na transparência e na eliminação de barreiras à comunicação. Temos agora um espaço superconfortável e funcional, combinando zonas de trabalho com ambientes informais e de lazer. Zonas para trabalhar em equipa e espaço de co- work. Um ambiente que promove o trabalho colaborativo, a mobilidade e contribui para a melhoria do bem-estar de todos os colaboradores », explica Filipe Teotónio Pereira.

 

O impacto da pandemia

A pandemia de Covid-19 resultou em reduções significativas de investimento, perspectivando-se uma forte queda para o acumulado de 2020. Como resultado, os anunciantes tiveram de reduzir os budgets (no total e por campanha), aumentando o seu nível de exigência, obrigando a que os investimentos sejam ainda melhor justificados e o seu retorno melhor avaliado. Filipe Teotónio Pereira explica que este nível de exigência é o contexto de trabalho natural das agências de meios.

Mas, agora, existe uma responsabilidade acrescida, pois as agências podem, e devem, desempenhar um papel fundamental na recuperação de todo o ecossistema. «No caso específico da Nova Expressão, estamos a aumentar o nível de envolvimento com os clientes, cada vez mais focados nas variáveis de negócio e não só nas de media. Estamos também a ser procurados por novos clientes que, preocupados em justificar, avaliar e melhorar os seus investimentos publicitários, pretendem conhecer e entender a abordagem da Nova Expressão», explica.

Aquando do confinamento, a Nova Expressão conseguiu lidar de forma positiva com a situação, uma vez que já havia preparado, há alguns meses, a capacidade para trabalhar remotamente através de soluções na cloud. «A nossa boa relação com os meios permitiu resolver todos os casos. Acelerámos a nossa actividade, implementámos soluções rápidas para anunciantes que precisaram de ajustar a mensagem ou modelo de negócio. Desenvolvemos projectos de e-Commerce, peças criativas e acções especiais», afirma o responsável da Nova Expressão.

 

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