4 novos hábitos de consumo em destaque neste Natal

À medida que a vida volta ao normal, há, paradoxalmente, algumas coisas que vão mudar neste Natal. No que toca às compras para colocar debaixo da árvore iluminada, a forma como serão feitas vai trocar as voltas aos retalhistas: o online já não vai ser uma prioridade na hora de adquirir as prendas e as lojas físicas irão assistir a um regresso dos compradores.

De acordo com o CNBC, são quatro as mudanças radicais que deverão ocorrer no modo como as pessoas vão fazer compras neste Natal. Com as elevadas taxas de vacinação e a evolução da pandemia a decorrer de forma não demasiado preocupante, as compras para a época festiva, com o ponto de partida a acontecer na Black Friday, a 26 de Novembro, serão diferentes. Mas de que forma?

  • Desaceleração das compras online

 

Depois de um crescimento exponencial das compras através de plataformas digitais no Natal de 2020, que alcançou uma evolução de 33% nos EUA, de acordo com dados  da Adobe Analytics, este ano, essa percentagem tem uma previsão de aumento de apenas 10%. «Há muitos factores macroeconómicos em jogo e isso pode levar os consumidores a oscilar das compras online para as offline», diz, citado, pela CNBC, Vivek Pandya, lead Analyst da Adobe Digital Insights.

  • Os consumidores voltam às lojas físicas

 

Se as compras online abrandam, mas o consumo mantém-se, isso significa que os consumidores irão voltar às lojas físicas em antecipação a este Natal. As principais razões para o regresso aos centros comerciais e outras lojas prendem-se com o facto de as pessoas poderem tocar nos produtos, poderem adquirir imediatamente aquilo que querem e poderem ter ideias para presentes.

  • “Compre agora, pague depois”

 

Os planos financeiros “compre agora, pague depois” são cada vez mais frequentes e aliciantes para o consumidor. Esta opção permite levar no imediato o item para casa e pagá-lo posteriormente, de forma faccionada.

  • Presentes com significado voltam à lista

 

Bilhetes para concertos, um jantar num restaurante caro ou um fim-de-semana fora, os presentes com um significado especial voltam à lista das ofertas neste Natal. A consultora Accenture levou a cabo um estudo nos EUA, que mostra que 43% dos consumidores planeia gastar em experiências, sendo que esta percentagem sobre para 53% nas camadas mais jovens. Presentes como vouchers de viagens ou bilhetes de avião são aqueles que a população entre os 32 e os 39 anos mais refere que tenciona oferecer.

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