Nem impresso nem digital. IKEA põe fim ao catálogo
Sete décadas depois de lançar o seu primeiro catálogo, a IKEA anuncia o fim de um dos seus elementos de comunicação mais populares. Embora a digitalização seja uma tendência, a marca de mobiliário e decoração esclarece que o catálogo deixará de existir em qualquer tipo de formato, tanto impresso como online.
Ficam prometidas, porém, novas formas de interacção com os consumidores e novos formatos para apresentar ideias e propostas. «Esta decisão foi um processo natural, tendo em conta o comportamento do nosso consumidor e as novas formas de aceder à informação. Vamos continuar a interagir, sempre com inspiração para a casa, mas de novas formas», adianta Konrad Gruss, managing director da Inter IKEA Systems.
Ao longo dos últimos anos, a IKEA tem testado novas formas de apresentar o conteúdo dos seus catálogos e percebeu que os clientes vão buscar inspiração e planeiam as suas casas através de diferentes ferramentas. Para a marca, o catálogo já não fazia sentido.
Helena Gouveia, country Marketing manager da IKEA Portugal, sublinha que a insígnia irá proteger e respeitar o legado do catálogo, ao mesmo tempo que explorar novos horizontes. «A distribuição do catálogo tem sido um marco anual impactante, por ser feito tão único e icónico, por ser feito com uma perspectiva global e inspiradora da vida em casa e pelo seu grande alcance. Mas todos sabemos que os tempos estão a mudar e esta adaptação à realidade é mais do que necessária», explica a responsável em comunicado.
Para fechar o ciclo, a IKEA irá lançar um livro, durante o Outono do próximo ano, que visa homenagear e celebrar a história do seu catálogo.