Museu do Louvre em renovação: Nova entrada, sala exclusiva para Mona Lisa e… novos preços
O icónico Museu do Louvre, em Paris, não é estranho a multidões. Desde a sua inauguração, em 1793, já recebeu milhões de visitantes e passou por dezenas de expansões e renovações para as acomodar. No entanto, atualmente, o turismo criou a necessidade de uma renovação que possa acomodar tanta gente.
Para ter uma ideia, num ano normal, o Louvre está preparado para receber quatro milhões de visitantes, mas, no ano passado, recebeu mais do dobro desses visitantes: quase nove milhões de pessoas, 70% das quais provenientes de fora de França.
O objetivo da renovação e redesign é resolver o problema da superlotação e expandir a sua capacidade para 12 milhões de visitantes anuais, mas com isso vêm também novos custos.
A diretora do museu, Laurence des Cars apontou a falta de espaços de descanso, instalações insuficientes e problemas como fugas de água e variações de temperatura que podem afetar as obras de arte, além de a única entrada existente, a Pirâmide de I.M. Pei, sofrer com o calor excessivo e ruído. A obra de arte de Leonardo Da Vinci, Mona Lisa, é uma das principais vítimas deste problema, com 20 mil visitantes por dia, longas filas e condições inadequadas para a sua contemplação.
A pensar nessas questões, o presidente Emmanuel Macron anunciou que o grande projeto de renovação que contará com uma nova entrada na Colonnade de Perrault (prevista para 2031), no lado oeste do museu, perto do rio Sena, para aliviar a pressão sobre a pirâmide; a expansão do espaço expositivo com novas salas subterrâneas e uma sala exclusiva para a Mona Lisa, com acesso separado.
Outra das medidas anunciadas pelo presidente francês é o aumento do preço dos bilhetes para turistas fora da UE, já a partir de 2026, seguindo medidas já aplicadas noutros países europeus para combater o excesso de turismo.