Metaverso e web3: YouTube revela apostas para 2022
Na senda da inovação da experiência em vídeo, o YouTube revela hoje, em comunicado, um conjunto de apostas a serem lançadas durante o ano de 2022. Além dos já existentes Shorts e Directos, a plataforma digital aponta ainda ao metaverso e à web3.
No que toca ao YouTube Shorts, os criadores de conteúdo poderão voltar a misturar o conteúdo da plataforma de várias formas, em linha com a funcionalidade já existente que permite “remixar” o áudio de outros vídeos, além de disponibilizar mais efeitos, mais ferramentas de edição e não só – de forma a aumentar a interacção entre criadores e seguidores, o YouTube vai permitir responder a comentários individuais com um Short.
Também os Directos vão ter direito a um upgrade, com a possibilidade de vários criadores entrarem em directo, na mesma stream, ao mesmo tempo. A secção de comentários não fica igualmente de fora, já que o YouTube está a testar a viabilidade de cada criador determinar as próprias regras.
De acordo com o CEO do YouTube, Neal Mohan, a chegada da web3 «abre novas oportunidade aos criadores», já que acredita que «novas tecnologias como a blockchain e os NFT permitem criar relações mais profundas com os fãs». Os exemplos dados passam pela possibilidade de conceder aos seguidores uma forma segura de garantir que estes possuem vídeos, fotos, arte e até experiências dos seus criadores favoritos.
No que toca aos espectadores e ouvintes, as novidades vão chegar por meio de actualizações na aplicação do YouTube para a smart TV – os lares vão ter acesso ilimitado a streams e vão poder ver vídeos sem ligação à internet – e na app Music – os utilizadores premium vão ter experiências ainda mais “harmoniosas e tranquilas”.
«Finalmente, o metaverso. Estamos a planear algo em grande para tornar as nossas visualizações mais imersivas. A primeira área que é expectável verem é a do gaming, na qual vamos trabalhar para proporcionar aos jogos ainda mais interacção e torná-los mais reais. Ainda é cedo, mas estamos entusiasmados para ver como vamos conseguir transformar estes mundos virtuais em realidade», indica o CEO.