Melhor experiência de directo e o fim do botão “não gosto”. YouTube desvenda novidades

O YouTube, como tantas outras plataformas digitais, viu o seu alcance e os seus propósitos evoluírem com o passar dos anos. Especialmente desde que a pandemia começou, os conteúdos aqui partilhados passaram a fazer parte das vidas de inúmeros utilizadores e conferiram aos criadores a possibilidade de construírem carreiras e obterem rendimentos adicionais.

Agora, em 2022, a plataforma anuncia quais são as prioridades para a plataforma que actualmente tem dez formas de os criadores de conteúdo ganharem dinheiro. Uma delas é o YouTube Shorts que, no último ano, cresceu 40% na quantidade de canais que ganham mais de 10 mil dólares por ano em todo o mundo.

É precisamente o Shorts que passará por uma mudança ao longo deste ano, já que será possível voltar a misturar o conteúdo do YouTube de várias formas, em linha com a funcionalidade já existente que permite “remixar” o áudio de outros vídeos. A par disso, a plataforma pretende melhorar a experiência em directo para todos os criadores de conteúdo, inclusivamente para os espectadores, aumentando a possibilidade de descobertas de conteúdo em directo e recursos de chat.

No que toca a investir para tornar o YouTube uma plataforma inovadora de comércio, a empresa também não se deixa ficar atrás. Através de um programa piloto de hashtags para criadores, os espectadores podem comprar produtos nos seus vídeos favoritos.

Uma novidade que pode agradar a uns e menos a outros é a possível remoção do botão “não gosto”. A plataforma fez testes em milhões de vídeos ao longo de vários meses e concluiu que este factor não está relacionado com um maior ou menor número de visualizações. Ainda assim, os criadores poderão visualizar o número dos “dislikes” no YouTube Studio se acharem que se trata de informação útil.

E relativamente a proteger a comunidade que utiliza a plataforma, a empresa diz continuar a trabalhar para reduzir a quantidade de conteúdo que viola as suas políticas – a métrica criada pela Google, a taxa de visualização violada (VVR), demonstrou que, no terceiro trimestre de 2021, esta taxa foi de 0,09 a 0,11%, o que significa que, em cada 10 mil visualizações no YouTube, 9 a 11 vieram de conteúdo que violava políticas. Ainda assim, a taxa caiu mais de 70% entre 2017 e o terceiro trimestre de 2021.

«No YouTube, estamos ansiosos pelo que está por vir. Estamos focados em apoiar os criadores e artistas que fazem do YouTube a sua casa e as pessoas de todo o mundo que acedem à nossa plataforma todos os dias para tornar as suas vidas um pouco mais brilhantes», comenta, em comunicado, Susan Wojcicki, CEO do YouTube.

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