McDonald’s de olho no marketing e digital em 2023. Aposta significa despedimentos

Um maior investimento em marketing e campanhas publicitárias vai fazer parte dos objectivos da McDonald’s para 2023. Contudo, a renovada abordagem que a marca se propõe fazer é também sinónimo de despedimentos a nível geral na empresa.

De acordo com a Marketing News, a McDonald’s quer criar campanhas mais relevante culturalmente, como a aposta de 2020 intitulada “Famous Orders”. Nesta produção, a socialite Kim Kardashian e a actriz Millie Bobby Brown descrevem o seu pedido favorito da marca. Os resultados da campanha, salienta a insígnia de fast food, foram um crescimento e elevação de toda a marca.

“Vamos continuar a apostar nesta estratégia e analisar as plataformas nos diversos mercados para encontrar novas formas de nos divertirmos com os nossos consumidores”, afirma a McDonald’s em comunicado. Morgan Flatley, CMO da empresa, estará envolvido nos principais elementos da renovada estratégia, sendo que a intenção é «captar oportunidades de crescimento» e modernizar as formas de trabalhar.

Porém, estas novidades equivalem a uma redução do número de colaboradores, de modo a garantir a verba necessária para apostar nas restantes áreas. Chris Kempczinski, CEO da McDonald’s, afirma que a empresa ainda funciona com base numa estrutura «limitadora e desactualizada» e, como tal, os números de colaboradores serão revistos em Abril, além de vários projectos serem terminados.

Para o responsável, a renovação de abordagem vai ajudar a McDonald’s a evoluir mais rapidamente. Uma das apostas que terá mais relevância nos próximos tempos é o digital, que já representa mais de um terço das vendas nos seis principais mercados da cadeia de fast food. Com estes dados, a insígnia norte-americana pretende criar uma “experiência mais personalizada e conveniente” para os consumidores, incluindo disponibilizar ofertas relevantes para aumentar a interacção.

Esta aposta chega em linha com o sistema de troca de pontos da McDonald’s, já presente em mais de 50 mercados, com a intenção de acelerar a abertura de restaurantes para fazer face à procura e de testar novos conceitos, tais como fazer pedidos antes de chegar ao restaurante, ou de melhorar a oferta no menu.

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