Marketing inclusivo conquista consumidores à escala global
80% dos consumidores do planeta valoriza a inclusão e espera que as marcas tenham um papel ativo na promoção de uma sociedade mais justa. Isto, de acordo com o Brand Inclusion Index 2024, da Kantar.
Estudos recentes, da Kantar, indicam que 75% dos consumidores decide o que compra por influência da reputação das marcas em termos de inclusão e diversidade. Nesse sentido, as marcas têm procurado alinhar as suas práticas de acordo com os valores dos consumidores.
Populações sub-representadas, como a comunidade LGBTQ+ e pessoas com deficiência, representam um mercado em rápida expansão, com um poder de compra combinado que ultrapassa os 11,2 mil milhões de euros. Há marcas que já se destacam como líderes, no que diz respeito à inclusão. Apresentam um marketing inclusivo que acaba por traduzir-se em sucesso comercial.
A Dove, por exemplo, tem uma longa trajetória de campanhas que desafiam os padrões de beleza tradicionais. Já a Nike, foi considerada a marca mais inclusiva para a comunidade LGBTQ+.
O marketing inclusivo não é apenas uma questão de valores, mas também de negócios. Com um poder de compra global estimado em aproximadamente 3,7 milhões de euros, a comunidade LGBTQ+ representa uma oportunidade significativa para marcas que adotam abordagens inclusivas.
No que diz respeito ao grupo das pessoas com deficiência, tem um poder de compra global de cerca de 7,5 mil milhões de euros, destacando a importância de produtos e serviços que atendam às suas necessidades específicas.
À medida que as mudanças demográficas continuam a moldar a população global, as marcas que investem em práticas inclusivas estão mais bem posicionadas para alcançar novos mercados e fortalecer a sua posição competitiva.
De acordo com a Kantar, as campanhas publicitárias devem incluir uma diversidade de histórias, culturas e experiências. Além disso, deve-se criar produtos que atendam às necessidades de diferentes populações, como embalagens acessíveis ou funcionalidades adaptadas a todos.
Trabalhar com instituições que apoiam comunidades sub-representadas permite também garantir que as iniciativas de inclusão sejam impactantes e respeitáveis.