Marketing de influência descomplicado

Opinião de Roberto Gomes | CEO Brinfer & WeCanFly

Uma das dificuldades mais comuns de marcas e agências na criação de campanhas de Marketing de Influência, é a própria definição da tipologia da campanha.

Podemos dividir as campanhas em três grandes tipos:

  • Campanhas de Notoriedade, onde o objetivo é gerar visibilidade, posicionamento e atenção;
  • Campanhas de Performance, focadas em gerar Ações como vendas, cliques ou registos;
  • Campanhas UGC ou de Micro-Influenciadores, que visam produzir volume de conteúdos, menções e testes e análises.

    É claro que sem uma definição clara dos objetivos iniciais, a execução torna-se confusa.

    A natureza híbrida do Marketing de Influência leva-nos a acreditar que é possível atuar em várias as direções, sem perdas e isso complica a criação dos briefings e dificulta o entendimento por parte dos influenciadores.

    A escolha dos influenciadores certos para a campanha torna-se menos óbvia, uma vez que passamos a considerar criadores de conteúdo com um alcance elevado ou influenciadores com comunidades muito ativas e grandes taxas de interação, sem um critério definido. As métricas de avaliação sobrepostas dificultam a gestão e acompanhamento da campanha, a sua avaliação e até o cálculo do retorno da ação.

Embora a definição de necessidades e objetivos pareça uma coisa óbvia e simples, este continua a ser um problema recorrente nas campanhas e uma das principais fontes de frustração de muitos profissionais de marketing.

 

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