Mama Shelter Lisboa quer crescer 5% em 2024

O Mama Shelter Lisboa fechou o ano passado com uma facturação de 3,5 milhões de euros em alojamento e 4 milhões em Food&Beverage (F&B), sendo que este ano, e até à data, já cresceu para os 4 milhões de euros só em alojamento. Mas a vontade declarada pela sua directora-geral, Cristina Cavaco, é continuar a garantir aumento em valor e chegar a novos mercados e diferentes targets de clientes.

Um dos objectivos, diz, é reforçar no segmento MICE, pelo que em vista – e já perto da sua concretização – está a compra de um espaço com capacidade para cerca de 100 pessoas, numa área próxima ao hotel e que permitirá a realização de mais eventos.

Em paralelo, confirma a responsável, a equipa do Mama Shelter Lisboa está à conquista de mercados como EUA e Brasil, com maior poder de compra. Actualmente, os principais clientes da unidade são portugueses (50%), seguidos dos franceses (35%) e outros mercados europeus. «O mercado norte-americano só tem um peso de 5%.»

Para isso, e além da comunicação – em particular ao nível do digital – Cristina Cavaco revela um maior investimento para levar o hotel até algumas feiras internacionais como Miami. «Queremos aumentar o brand awareness da marca. Ser uma referência e afirmar a marca dentro e fora do grupo onde está», partilha.

A nível interno, o Mama Shelter Lisboa manterá uma forte aposta na gestão dos tentos internos, alimentando uma estrutura que motiva os colaboradores. Assim como prosseguirá a sua política de sustentabilidade, passando um dos objectivos por erradicar totalmente o plástico até final de 2024, assim como conseguir que o desperdício com comida chegue aos 25 por cento na mesma data.

Actualmente sob umbrella da Ennismore  – marca do Grupo Accor para os hotéis de lifestyle – o Mama Shelter tem, de resto, que responder aos quatro pilares da marca a este nível. São eles Positive Employer, onde vão trabalhar no sentido de melhorar acolhimento inclusivo; Positive Impact, tentando trabalhar cada vez mais localmente, seja com produtores ou associações; Positive Planet, tomando medidas que façam sentido pra o planeta; e Positive Business, porque continua a ser um negócio, mas quer olhar para o futuro como bom empregador e referência no mercado.

Com todos estes trabalhos em cima da mesa, as previsões para o próximo ano são de um aumento de quatro por cento versus os resultados finais de 2023, crescendo 5% em alojamento. «Tivemos um ano muito bom na abertura. O desafio do segundo ano foi manter o Mama Shelter relevante. Agora, queremos continuar a crescer», declara.

Texto de M.ª João Vieira Pinto

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