Maior companhia aérea do mundo já voa

american_2A American Airlines e a US Airways anunciaram ontem a conclusão do seu processo de fusão, criando a maior companhia aérea do mundo, a American Airlines Group.

A nova companhia ficará sediada em Fort Worth, no estado do Texas, EUA, e disponibilizará cerca de 6.700 voos diários para mais de 330 destinos em mais de 50 países. A força laboral combinada ultrapassa os 100 mil colaboradores. E, de acordo com os valores apresentados em 2012, tem uma facturação a rondar os 39 mil milhões de dólares (28,4 mil milhões de euros).

O negócio coloca um ponto final no processo de falência que a AMR Corporation, empresa que detém a American Airlines, enfrentava desde Novembro 2011. De acordo com os termos do negócio, os accionistas da US Airways receberão 28% das acções da nova companhia, enquanto os credores, accionistas e alguns trabalhadores da AMR Corporation ficarão com os restantes 72%.

As duas companhias esperam agora poupar mais de mil milhões de dólares (727,6 milhões de eeuros) em sinergias. «As pessoas, os clientes e as comunidades que servimos em todo o mundo há muito tempo que antecipavam a chegada da nova American», afirmou o CEO da American Airlines Group, Doug Parker (antigo CEO da US Airways). «Estamos a aproveitar o melhor da US Airways e da American Airlines para criar um concorrente formidável, e com um melhor posicionamento para entregar resultados a todos os nossos stakeholders. Esperamos integrar as nossas companhias de uma forma rápida e eficiente, para que os benefícios significativos da fusão possam ser realizados», acrescentou, citado pela BBC.

Chegou assim ao fim mais um processo de fusão no sector norte-americano da aviação, que tem assistido a uma maior consolidação. Nos últimos seis anos, a United Continental Holdings, a Delta Air Lines e a Southwest Airlines fundiram-se com outras companhias, e juntas controlam mais de 80% do mercado doméstico norte-americano.

As acções da empresa já começaram a ser transaccionadas no índice tecnológico norte-americano Nasdaq (sob o símbolo AAL), tendo subido 2,7%, para 24,6 dólares (17,9 euros) no primeiro dia.

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