Luxo cresce em contraciclo em Portugal
O segmento do retalho de luxo tem evoluído positivamente – e mesmo em contraciclo com a restante indústria de retalho, que sofre desde 2008 os efeitos da crise económica – nas cidades de Lisboa e Porto, o que tem favorecido o crescimento deste nicho de mercado em Portugal, de acordo com uma análise da Cushman&Wakefield, avançada pelo Hipersuper. De facto, Hermés, Prada, Dolce & Gabbana e Marc Jacobs são algumas das marcas de luxo que abriram portas em Lisboa e Porto. Para o início deste ano está marcada a inauguração da primeira loja Gucci no País, na Avenida da Liberdade, em Lisboa. Esta é, aliás, a localização por excelência das insígnias de luxo em Portugal, a par da zona de Avis, no Porto, destaca o mesmo meio. No caso da capital também a revitalização do Chiado tem chamado para a zona marcas de luxo, que tiram partido do fluxo de turistas.
De acordo com o “Globe Shopper City Index – Europe” do Economist Intelligence Unit, Lisboa é a sétima melhor cidade, de um total de 33, para compras em viagens internacionais. Ao longo deste ano Lisboa será palco de acontecimentos que a destacarão internacionalmente. É o caso do stopover da Volvo Ocean Race, etapa transatlântica entre os EUA e a Europa, durante duas semanas em Junho, tendo a capital sido escolhida entre 34 cidades europeias candidatas. Já em Julho a cidade acolherá uma das escalas do The Tall Ships Races, uma corrida de grandes veleiros que poderá atrair cerca de um milhão de visitantes.