Lucros do Grupo Jerónimo Martins subiram 5,9% em 2012

pingodoceNo ano passado, o Grupo Jerónimo Martins encaixou um resultado líquido consolidado de 360,4 milhões de euros, o que representa um aumento de 5,9% face aos 340,3 milhões de euros acumulados no ano anterior.

As vendas consolidadas atingiram 10,9 mil milhões de euros, mais 10,5% em relação ao exercício do ano anterior, enquanto o EBITDA (resultados antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) subiu 6% para 764,6 milhões de euros, informa o grupo em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Já a margem EBITDA diminuiu 0,3 pontos percentuais, para 7%, uma descida que reflecte a política agressiva de promoções da cadeia Pingo Doce (com destaque para a promoção do dia 1 de Maio de 2012), bem como “a diluição provocada pelo arranque das operações dos novos negócios – HeBe na Polónia e Ara na Colômbia”, explica o Grupo Jerónimo Martins.

No mercado português, as vendas consolidadas do Pingo Doce cresceram 2,4%, ou 0,6% numa base like-for-like (comparando apenas o mesmo número de lojas que já existiam em 2011). Num ano em que o sector do retalho caiu em média 1,6%, o Pingo Doce “respondeu cedo e de forma rápida à deterioração da conjuntura económica”, graças ao novo posicionamento ao nível dos preços, refere o grupo liderado por Soares dos Santos.

No mercado polaco, a Biedronka, que se afirma cada vez mais como o motor de crescimento do grupo, atingiu um volume de vendas de 6,7 mil milhões de euros, o que traduz um crescimento de 16,3% em relação a 2011 (ou de 6,4% numa base like-for-like). O grupo português refere que os resultados foram dinamizados pelo plano de expansão, que no ano passado levou à abertura 263 novas lojas na Polónia.

Em 2012, a Biedronka contribuiu para 61,9% das vendas globais do Grupo Jerónimo Martins, enquanto o Pingo Doce e o Recheio tiveram um peso de 30,8% e 7,3%, respectivamente.

A dívida líquida do grupo subiu de 227,7 milhões de euros para 359,2 milhões de euros.

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