Lisboa é a melhor cidade do Mundo para trabalhar remotamente

Lisboa é a melhor cidade do Mundo para trabalhar remotamente, de acordo com um relatório da consultora imobiliária internacional Savills. A região do Algarve ocupa a quarta posição neste ranking, ficando atrás do Dubai, que está em terceiro, e de Miami, que fica em segundo.

O clima de sol e praia, associado a um custo de vida competitivo constituem factores aliciantes que trazem talentos de vários cantos do planeta à capital portuguesa. Os novos dados do relatório da Savills demonstram também que Lisboa apresenta níveis de poluição baixos e oferece vantagens no que às acessibilidades e ligações de transportes diz respeito, com o Aeroporto de Lisboa muito próximo do coração da cidade.

«Lisboa tem, de facto, excelentes condições para viver, nomeadamente pela sua História e património, vanguardismo, excelentes infra-estruturas e beleza natural com uma luminosidade inigualável, mas muito mais pode ser feito. Reabilitar e dar cada vez mais vida a Lisboa para quem aqui vive e nos visita deverá continuar a ser uma prioridade estratégica, de forma a impulsionar a qualidade e a diversidade da oferta. Só assim continuaremos a ser uma referência no mundo e para quem aqui reside», afirma, em comunicado, a directora-executiva do Turismo de Lisboa, Paula Oliveira.

Em termos internacionais, Miami, que possui um clima quente e praias, atrai cada vez mais pessoas e fazem desta cidade um apetecível destino de trabalho remoto nos EUA. Já o Dubai está no topo do índice Savills no que respeita à conectividade aérea, alcançando mais de 100 países, com um total de mais de 240 destinos. O ranking termina com as Bahamas na 15.ª posição com o clima, mais uma vez, a pesar bastante na escolha deste local.

«Os jovens profissionais alugam pequenos apartamentos no centro da cidade. Por outro lado, as famílias procuram casas maiores em Lisboa ou Cascais, uma comunidade à beira-mar próxima das melhores escolas internacionais. Os empresários da área da tecnologia são também atraídos pelo estatuto florescente de Lisboa como um centro tecnológico. Não vejo Lisboa ou Portugal a abrandar tão cedo», diz Ricardo Garcia, Residential director da Savills Portugal.

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