Já conhece a 5 e Meio?

Chama-se 5 e Meio, é uma marca de cerveja artesanal e se ainda não a conhece vai passar a “tropeçar” nela este Verão. Isto porque não só acabou de renovar a sua imagem como abriu um Tap Room na Ericeira.

Os responsáveis pela marca, todos entusiastas da cerveja artesanal, juntaram-se em 2013 para “brincar” à cerveja artesanal e, em menos de 10 anos, já foram premiados internacionalmente, fizeram cervejas “à medida” para hotéis e restaurantes portugueses e acabam de abrir o seu próprio espaço para darem a conhecer as cervejas que fazem, assim como as de produtores que muito apreciam.

Irreverência e experimentalismo são valores determinantes para a 5 e Meio e isso vê-se em cervejas que chegam com sabor a piri-piri e limão, tinta de choco ou tomate, ou nos instrumentos e técnicas de produção utilizados, que implicam sempre muito tempo investido.

A Marketeer esteve à conversa com os responsáveis da marca:

Num mercado que tem vindo a crescer em players e referências – o da cerveja artesanal -, o que é que diferencia realmente a 5 e Meio?

São cervejas que primam pelo tempo de maturação e pelo experimentalismo. Uma das linhas de cerveja é envelhecida em garrafa, por alguns anos. Na linha “Lab Series” temos novidades a sair com muita frequência e com estilos, técnicas e sabores improváveis.

Como é que a marca tem vindo a ser trabalhada e comunicada? Quem a compra e consome, que feedback dá?

Até agora a comunicação foi mais regional e trabalhada no âmbito relacional (i.e. cliente a cliente). Já os sinais dos consumidores e dos provadores têm dado óptimo feedback e vontade de prosseguir com o projecto.

Até que ponto é que a 5 e Meio foi impactada pela pandemia?

Com restaurantes, bares e hotéis encerrados, claro que o impacto se verificou. No entanto, como temos uma estrutura pequena e controlada, dedicámo-nos a estudar, investigar e desenvolver. Apesar de tudo foi uma época para pensar estrategicamente e para comunicar a nova direcção.

Apesar disso, não deixou de investir e abre agora o Tap Room. Porquê? Um dos objectivos é uma maior aproximação ao consumidor…

Sem dúvida a proximidade com o consumidor final. Até agora temos desenvolvida muito relações business to business, deixando a relação com o consumidor apenas para festivais. O Tap Room veio dar nova faceta à marca e estreitar laços com quem bebe a cerveja. O movimento de cerveja artesanal portuguesa vive muito desta proximidade, que de facto nos distingue do carimbo industrial e em massa.

O que é que se pode encontrar neste Tap Room?

Oito cervejas à pressão, entre as quais duas a três são novidades no mercado. Quatro petiscos de harmonização e uma sobremesa tradicional (mousse de chocolate) com o “cheirinho” de cervejeiro, ou seja, com espuma de cerveja de uma das oito torneiras.

Haverá referências apenas e só para aqui?

Sim, algumas das nossas “lab series” só estarão disponíveis no Tap Room.

Que objectivos e ambições para a marca? 

O objectivo é estabilizar o conceito na região e demonstrar que existe. A ambição é ser a referência na zona Oeste. Quem quiser beber uma óptima cerveja tem de vir à Ericeira.

 

Texto de M.ª João Vieira Pinto

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