Guia do que pode (ou não) ir para a reciclagem depois das férias. Dos insufláveis às toalhas

As boias com os mais diferentes formatos – da clássica rosca aos flamingos, passando por unicórnios ou fatias de pizza – invadiram as piscinas e as praias. No entanto, agora que o Verão começa a aproximar-se do fim, e no caso de já terem sofrido alguns acidentes, importa esclarecer qual o melhor destino a dar a este tipo de objectos.

Num artigo publicado na plataforma Recicla, da Sociedade Ponto Verde, é indicado que os insufláveis e os colchões não podem ir para o ecoponto. A primeira recomendação é tentar reparar o furo com um remendo de bicicleta. Se mesmo assim não der, estes objectos devem ser colocados no lixo comum. É que, apesar de serem feitos de plástico, não são embalagens.

No mesmo artigo, a Sociedade Ponto Verde indica também o que fazer relativamente às toalhas de praia que já perderam a cor ou que se estão a desfazer. Nestes casos, é sugerido que sejam reutilizadas ou, em último caso, colocadas num contentor de roupa.

E os brinquedos? Também aqui, a recomendação passa por reutilizar e doar todos os objectos que os elementos mais novos família já não querem, sejam formas para a areia, pás ou baldes, entre outros. Se já não estiverem em condições para passarem de mãos, devem ser depositados no lixo comum ou levados até um ecocentro.

Quanto ao que pode ir, de facto, para o ecoponto, a Sociedade Ponto Verde sublinha que só as embalagens têm esse destino. Pacotes de bolachas, de sumos ou de batatas fritas, por exemplo, podem ser reciclados, assim como garrafas de água ou de cerveja.

Por outro lado, os guardanapos, as embalagens de papel com gordura da bola de Berlim ou as embalagens de take-away de papel devem ficar longe do ecoponto.

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