Grupo Lágrimas funde-se com Alexandre de Almeida

LagrimasReceitas superiores a 20 milhões de euros, um portefólio de 675 quartos espalhados por 10 hotéis e mais de 400 colaboradores é o resultado da fusão entre os Grupos Alexandre de Almeida e Lágrimas que irá acontecer até final do mês, após assinatura de um Memorando de Entendimento entre as duas partes.

Nesse âmbito, será constituída uma sociedade de gestão hoteleira em que cada um dos grupos deterá 50% do capital social e dos direitos de voto, sendo esta gerida por um Conselho de Administração, com um presidente e um vice-presidente. Com rotatividade anual entre Alexandre de Almeida e Miguel Júdice, a primeira presidência deverá ser assegurada por Alexandre de Almeida.

Este movimento de fusão, que acompanha de perto o que está a acontecer noutros mercados, conforme sublinha Miguel Júdice, já está a ser avaliada há alguns anos. O CEO do Grupo Lágrimas confirma mesmo que já em 2008 a mesma poderia ter acontecido, contando nessa altura com um terceiro player. Depois de ter ficado por terra há quatro anos, entenderam os dois responsáveis que tinha chegado o momento de dar o passo em frente. Em particular, por dois motivos: o ganho de escala e a poupança de custos, refere Miguel Júdice, adiantando que no total do consolidado as estimativas apontam para poupanças na ordem dos 10%, e que desde sábado – altura em que a notícia se tornou pública – já foi contactado por mais dois hotéis para eventual integração.

O Grupo Alexandre de Almeida responde hoje pelo Palace Hotel do Bussaco, o Palace Hotel da Curia, Hotel Astória em Coimbra, Hotel Praia Mar, em Carcavelos, Jerónimo 8 e Hotel Metrópole, em Lisboa. Por sua vez, o Grupo Lágrimas Hotels & Emotions tem sob alçada a Quinta das Lágrimas, em Coimbra, o Hotel Infante Sagres, no Porto, o Vila Monte no Algarve e o Hotel da Estrela, em Lisboa.

O novo nome e marca, que passará a designar o Grupo agora criado, será anunciado até finais de Março, estando neste momento a concurso.

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